Sinopse:
Título original: The Revenant
Duração: 156 min.
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Alejandro González Iñárritu e Mark L. Smith
Obra original: Michael Punke
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Will Poulter etc.
Distribuidora: Fox Films
Ano: 2016
Avaliação: 3/5
Convidada Especial: Daniele Vintecinco, do blog Vintecinco Devaneios
***
Como eu ainda não tive a oportunidade de ver o filme, pedi ajuda para a minha amiga Dani, do blog Vintecinco Devaneios, que gentilmente cedeu aqui para o Leitora Compulsiva a sua resenha do filme! Vamos então ver o que ela tem a dizer sobre o filme e depois falamos sobre as principais diferenças!!
Infelizmente a Dani não curtiu muito o filme e eu também tenho as minhas dúvidas de que, após ter lido o livro, serei conquistada pela grandiosidade da produção! Ok, entendo que o filme deve ter muitas qualidades, mas não sei se essa é uma história que me atrai visualmente, sabem?!
Além disso, existe diferenças marcantes entre o livro e o filme que talvez faça com que a história se perca um pouco… Mas quais são elas?
Em primeiro lugar, o livro é narrado sob o ponto de vista de diversos personagens, mas em sua maioria a história se concentra em Hugh Glass. Dessa forma, somos levados pela história pelo próprio protagonista e a sensação é a de que o autor nos coloca dentro da mente e do coração do personagem. Então a relação que criamos com Glass é profunda e isso acaba se perdendo do filme, que traz uma visão mais ampla dos acontecimentos.
Mas a diferença primordial é que o Hugh Glass no filme viveu em uma tribo indígena e teve um filho com uma índia, enquanto esse filho não existe no livro. No filme, Glass também é atacado por um urso e fica á beira da morte, mas a maior tragédia para ele é presenciar o assassinato do filho por Fitzgerald. É a morte do filho e não o roubo de suas coisas que desperta o desejo de vingança no Glass do filme…
Pensando bem, isso até que faz sentido… Sem que o telespectador tenha acesso aos pensamentos e sentimentos do personagem, não faz muito sentido dizer que Glass fez tudo o que fez por causa de um rifle, né?! Seria um motivo meio besta de se mostrar em uma super produção… A morte de uma criança, pelo contrário, causa um grande impacto!!
No final das contas acho que tanto o livro quanto o filme tem seus méritos! São mídias tão diferentes que seria de se entranhar se as histórias dos livros não fossem modificadas para o cinema! Não ligo de encontrar diferenças entre livros e seus filmes, desde que a adaptação respeite a essência dos personagens e da história, o que acredito que tenha acontecido com a adaptação de “O Regresso”.
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Veja os Comentários
Ainda não assisti o filme e nem li o livro, pelo trailer parece ser ótimo, história super emocionante e eletrizante, ainda levou Oscar de melhor ator, diretor e fotografia, fiquei surpresa por não ter ganho melhor filme, o outro filme levo pelo tema.
Oi, Mi.
Acho que é bem isso mesmo, o outro filme levou pelo tema!!
Mas só vou poder opinar de verdade depois que ver os dois filmes, o que não vai acontecer tão cedo!!
Beijos
Preciso ler o livro , pq mesmo o Leo tendo ganho o Oscar de melhor ator( até que enfim), eu não consegui terminar o filme (oscar de melhor fotografia ? O cenário ajuda ...mas só isso)... até matar pernilongo tava mais divertido !
Oi, Ká.
Sério que estava animado assim?!
kkkk
beijos
Bom, tenho que confessar que também não gostei lá muito...tinha momentos de puro tédio...muito tempo de filme!! E muitos momentos de muita violência...Leo mereceu o oscar por esse filme, mas o filme...não!
Oi, Vi.
Estou ficando cada vez mais desanimada e acho que nem vou me dar ao trabalho de ver o filme, viu?!
Beijos
Olá, Camila!
Como o cinema é mesmo um meio visual, é fácil de explicar o porque do filme ter essas tomadas voltadas para ter emoção e chocar quem assiste. Depender só da atuação pode até passar a emoção para quem vê, mas nem sempre quem vê consegue pegar isso só na atuação.
Me lembro que quando assisti Perdido em Marte (e confesso que não li o livro ainda) que vi que tinha muitas panorâmicas do planeta vermelho, o que mostra ao mesmo tempo a solidão do protagonista mas também se aproveita do 3D do filme, já que ao ver, me senti como se tivesse lá.
Essa diferença do enredo ao focar a vingança de Hugh na morte do filho ao invés do roubo do rifle até tem uma motivação moral, pois se mantivesse o motivo do livro, o filme seria muito criticado nos EUA e, acho que dificilmente o Leonardo DiCaprio ganharia o Oscar se fosse assim, pois ultimamente se discute muito o uso de amas nos EUA, principalmente após atentados armados contra colégios, igrejas e hospitais, mesmo com a força que há a indústria de armas na política americana. Então um filme com um personagem que busca vingança por um rifle roubado seria muito mal visto por quem defende limites no uso de armas ou o desarmamento.
Posso só da uma dica a quem é da região serrana do Rio de Janeiro: É que o filme está passando no Cine Itaipava, que fica dentro do shopping Estação Itaipava em Petrópolis, essa semana. O curioso é que como esse cinema é também uma livraria, dá para levar o livro para casa também quando for ver o filme! Fiz isso quando vi Perdido em Marte e vale a pena!
Um abraço!
Oi, Lê.
Infelizmente nem todo mundo entende essa diferença entre os meios e saem por aí simplesmente dizendo: É claro que o livro é melhor que o filme! Mas nem sempre é assim... Muitas vezes os dois são bons, mas são apenas diferentes. Algumas histórias não funcionam no cinema e precisam ser modificadas, ou ainda, como você disse, podem ser alvo de duras críticas dentro de um tipo de cultura ou em uma determinada época!
Nossa, menina, fiquei curiosa para conhecer essa livraria/cinema!! rs... Vou anotar a dica para quando for ao Rio.
beijos
Oi Camis, obrigada pelo espaço aqui no Leitora, adorei poder participar dessa semana especial. Realmente o filme não me animou muito e também acho que não merecia o Oscar de melhor fotografia, mas concordo que o Leo (olha a intimidade) mereceu o de melhor ator. Bjsss
Oi, Dani.
Eu é que agradeço pela sua participação!!!
Espero que possa passar por aqui mais vezes!!
beijos
Oi Camila, tudo bem?
Eu também não sou fã dessas cenas criadas para chocar. Além de desnecessário, acabam multiplicando atos de violência como se fossem situações banais.
Quanto ao livro, até achei interessante, mas não é exatamente prioridade na lista de leitura.
Bjkas
Oi, Carol.
Confesso que eu não teria lido o livro se não fosse por toda essa agitação em torno do filme e do Oscar.
É uma pena que muitos filmes desandem por causa dessa necessidade de chocar o público!
Beijos
Eu confesso que torci muito pelo Léo, não por esse filme, claro... mas pela trajetória dele. Mas acho que realmente eu irei ler o livro e quem sabe um dia eu assista esse filme...
Beijinhos
Oi, Mi.
Coitado do Denis que estava dormindo e acordou quando eu dei um gritinho e pulei na cama depois do anúncio de que o DiCaprio ganhou o Oscar!!
Estava torcendo muito! rs...
beijos
Na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de ação que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio. O regresso e maravilhoso sua historia esta bem narrada y a trillha sonora e muito linda. Quando vi o filme me surpreendo a produção, é espetacular eu pensei sobre do filme Tom Hardy, por que ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. No entanto, é óbvio que o tema do feminismo está presente nesta narrativa e, na minha opinião, foi muito bem aceito. Obrigada por esta análise.
Oi, Luciana.
O filme é mesmo surpreendente!
Beijos