Leitora Compulsiva

Julianna Baggott – Puros

Esse é mais um livro que conheci na apresentação feita pela Intrínseca na Bienal do Livro. Fiquei interessada na mesma hora por saber que se tratava de uma distopia. Assim que o livro foi liberado para pedidos pela parceria, solicitei meu exemplar!

E valeu a pena!

Antes que perguntem, já digo que o livro não tem nada a ver com nenhuma outra distopia que eu já tenha lido.

Puros conta a história de um mundo pós bomba atômica. A que tudo indica, a história se passaria em algum lugar do que hoje atualmente é os Estados Unidos e em um futuro não muito distante.

O mundo de Puros é dividido entre aqueles que estão dentro do Domo e os que estão fora. Os de dentro permaneceram protegidos quando bombas atômicas foram acionadas. Os de fora não… E por terem sido expostos à radiação, aqueles que sobreviveram acabaram fundidos à coisas, animais, ao solo ou até mesmo a outras pessoas. Conseguem imaginar uma coisa dessas? É muito tenso… Nossa personagem principal – Pressia – por exemplo, tem uma boneca no lugar de uma das mãos. E ela é uma das que menos sofreu “mutação”. Aqueles que estão dentro do Domo que são chamados de Puros, justamente porque não sofreram nenhum tipo de fundição ou alteração genética, já que não foram expostos à radiação.

Bom, eu falei que a Pressia seria a personagem principal, mas ela é apenas uma delas. Na verdade a história começa sob o ponto de vista da garota, que está fora do Domo e pouco se lembra de sua vida antes das explosões. Ela mora com o avô nas ruínas de uma barbearia e sobrevive como pode. O problema é que ela está prestes a completar 16 anos e terá que se apresentar para um grupo, uma espécie de milícia que controla o “lado de fora” e oferece um treinamento aos jovens mais fortes ou… uma morte rápida para os mais fracos. Bacana, né?!
Para escapar desse grupo, Pressia acaba fungindo e acaba esbarrando em Partridge, que é nosso segundo personagem principal.

Partridge é um puro, que vive dentro do Domo e é filho de um dos homens mais importantes do “governo”. Mas Partridge está insatisfeito com sua vida e, acreditando que sua mãe pode estar viva em algum lugar fora do Domo, resolve escapar para procurá-la. E então encontra Pressia e os dois acabam se aliando para buscar o que procuram e para continuar vivos.

A narrativa se altera entre os pontos de vista de Pressia, de Partridge e de alguns outros personagens que surgem e adquirem importância na história.

O livro é eletrizante e faz a gente pensar sobre muitas coisas. Mas ao mesmo tempo é um livro tocante e que emociona ao tratar da situação das pessoas de fora do Domo. A que ponto a humanidade é capaz de chegar? O que os homens são capazes de fazer com seus iguais? Será que a crueldade humana não tem limites?

Para vocês sentirem um pouco o clima do livro, que tal dar uma olhadinha no Booktrailer?

12 comentários sobre “Julianna Baggott – Puros

  1. Mayara Tashiro

    Oi Camila!
    Depois de Jogos Vorazes eu comecei a ficar mais atenta ao tema Distopia e a até gostar… Puros vai para minha lista de presentes de Natal! Mas se você tiver a oportunidade leia Divergente é impressionante a história e toda a divisão da sociedade.
    Beijos, May.

  2. Fernanda

    Ei Mila

    Eu gostei muito da historia, mas as fusões não me convenceram e por isso tirei pontos na avaliação do livro. Você não achou sem sentido? Se um se funde com o asfalto, pq o outro só se funde, sei lá, com um pedaço de vidro? E eles não se fundem com o que tava perto, tipo roupa, acessórios, celulares nada. Tentei ver se era pela distância que estavam da bomba, mas não era já que no final aparece lá a “moça” (para não dar spoilers) contando para a Pressia que estava perto do aeroporto e fundiu com o asfalto e etc. E ela lá dentro só com a boneca e por ai vai rsrs.

    bjs

  3. Carolina

    Bom dia Camila, tudo bem?
    Estou vendo que vou declarar falência.. sinceramente não sabia muito o que esperar desse livro, e agora que eu li a sua resenha, já estou aqui babando. Sacanagem lançarem tantas séries..
    Beijos

  4. Vinícius

    Oi Camila!
    Sumi de novo, né? Hehehe
    Mas que… História esquisitona! Rsrs… Até mesmo pra mim. :S
    Protagonista com boneca no lugar da mão? Ew! Rsrs…
    Radiação é um tema envolvente, talvez um dos meus favoritos, mas não sei se uma distopia baseada no tema me atrairia.
    Beijos!

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