Leitora Compulsiva

Campanha de Conscientização “Dublin Street”

Campanha Dublin Street

 

Agora nesse mês de maio a Editora LeYa e o LeYtoras anunciaram o lançamento do livro “Dublin Street, da autora Samantha Young. Cheguei inclusive a falar dele o post “O Que Vem Por Aí – LeYa“, se lembram?!

A sinopse promete uma história envolvente e muito sensual:  Traumatizada pelo seu trágico passado, a americana Joss muda-se para a Escócia, na romântica Edimburgo, onde espera começar uma nova vida. Durante quatro anos tenta negar memórias dolorosas, refugiando-se na escrita, no sonho de um dia, finalmente, pôr os seus fantasmas no papel. Mas de repente tudo muda. Quando vai morar em um luxuoso apartamento na Dublin Street, conhece o desconcertante Branden, um carismático milionário que exerce sobre ela um irresistível fascínio. Joss se vê numa encruzilhada. Sabe que a atração entre ambos é imediata, avassaladora. Mas os demônios do seu passado a impedem de se entregar ao sensual escocês. É então que ele lhe propõe um estranho acordo, que lhes permitirá explorar a atração entre eles sem se envolverem emocionalmente. Joss aceita. E no início acredita, inocentemente, que o acordo vai dar certo. Mas Branden quer mais, muito mais, quer tudo. Quer desvendar todos os seus segredos – e está disposto a mudar o que for preciso para tê-la por inteiro. Mas será que ela está disposta a ir até o fim?

Mas o importante dizer aqui é que a protagonista da história sofre com uma doença chamada “Síndrome do Pânico”, doença essa que atinge milhares de pessoas no mundo e que deve ser levada à sério!!! Já vi muita gente dizendo que essa síndrome é pura frescura e podem ter certeza que isso não é verdade. Quem sofre de Síndrome do Pânico realmente tem uma doença e precisa de cuidados médicos!!

E justamente para chamar a atenção dos pessoas sobre esse importante tema, o LeYtoras criou a “Campanha de Conscientização Dublin Street“!!

 

Campanha Dublin Street 2

 

Objetivo da Campanha

Assim como a depressão, por exemplo,  as pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico nem sempre recebem o apoio e a compreensão necessária. Muitos ainda podem estar sofrendo dessa doença sem nem ao menos saber disso. Por isso, a  campanha visa mostrar que essas pessoas não estão sozinhas, são compreendidas e podem ser tratadas – entendemos que é uma doença séria e estamos dispostos a ajudar da forma que nos for possível. Ninguém merece viver em pânico o tempo todo!

 O que é a Síndrome do Pânico?

“A síndrome do pânico, na linguagem psiquiátrica chamada de transtorno do pânico, é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero.” (fonte: DrauzioVarella.com.br)

“Esse transtorno é causado pela chamada ansiedade patológica. De acordo com os psicólogos, a ansiedade é um estado emocional natural, e é completamente normal o sentimento de querer antecipar o futuro para evitar perigos ou tentar controlar danos. O problema fica caracterizado quando essa ansiedade começa a causar sofrimento demais para a pessoa. A preocupação culmina nas crises, e a pessoa fica ainda mais ansiosa porque não sabe quando a próxima irá acontecer. Geralmente, a síndrome do pânico acontece no começo da vida adulta, e aparece em situações de estresse, como pressões no trabalho, no casamento ou na família, em que a pessoa se sente desamparada. O transtorno é de duas a quatro vezes mais freqüente nas mulheres, mas também pode ocorrer com sinais semelhantes nos homens. É claro que um único episódio de crise de ansiedade não caracteriza a síndrome do pânico, mas crises repetidas levam ao desenvolvimento do transtorno. ” (fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/o_que_e_sindrome_do_panico_.html)

 Quais são os Sintomas?

“A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante. Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.” (fonte: DrauzioVarella.com.br)

Diante de episódios de tensão, a pessoa que sofre da Síndrome do Pânico pode sentir tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos) e são três vezes mais comuns em mulheres, o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esses sinais podem acontecer em qualquer lugar… Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco. A pessoa realmente acredita que está em uma situação de perigo e passa por picos de ansiedade, nas quais a pressão e respiração atingem, depois, um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.

Qual a Evolução da Síndrome caso não haja Tratamento?

“A pessoa tranquila de antes torna-se tensa por dois motivos especiais: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que se instalou. A longo prazo, 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam suicídio.”

(fonte: DrauzioVarella.com.br)

Qual o Tratamento?

A maioria dos pacientes passa por vários médicos de especialidades diferentes em busca de uma resposta e do tratamento para tamanha ansiedade, sem saber ou, às vezes, aceitar, que tantos sintomas físicos sejam proveniente de problemas emocionais. Felizmente, o transtorno tem tratamento e, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação.

Os médicos e psiquiatras tendem a tratara síndrome do pânico com remédios antidepressivos e ansiolíticos (calmantes), para que o paciente experimente uma sensação de bem-estar e de calma, que pode estabilizar e dar autoconfiança a essa pessoa, ajudando-a a enfrentar seus temores e ansiedades ao longo do tempo.

A psicoterapia também tem sido indicada como forma de tornar a pessoa mais consciente de seus estados interiores (estresse, tensão, preocupações) que podem estar na base de suas crises e também para que esta desenvolva novas formas de lidar com as situações que lhe parecem desfavoráveis.

Raramente há cura espontânea e, apesar de muitas pessoas ainda colocarem em xeque a relevância de complicações psicológicas, a síndrome do pânico deve ser tratada como doença. Caso contrário, pode levar a complicações ainda maiores: depressão, desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade, e abuso de álcool e/ou de sedativos, com prejuízos para a vida profissional, social e familiar.

 

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Minha mãe já sofreu de Síndrome do Pânico e depois de um excelente tratamento, hoje ela está curada! Eu era adolescente na época, mas ainda me lembro das crises que ela tinha e de todo a dor que a família inteira sentia. Imaginem só uma mãe que tem sente pavor de sair de casa, mas que precisa levar e buscar os filhos na escola, ir na padaria e fazer compras de supermercado?!

É por isso que fiz questão de ajudar na campanha!!!

Quem puder divulgar, eu agradeço de coração! Pode não ser muita coisa, mas alguém que conhecemos pode estar sofrendo com essa doença e nem sabe!

10 comentários sobre “Campanha de Conscientização “Dublin Street”

  1. Matheus Cunha (@pfvrnema)

    Sempre tem um babaca aqui e ali pra dizer que algumas doenças não muito dissipadas são frescura, porém tive um vizinho que após presenciar um assassinato na rua, desenvolveu a síndrome do pânico e pude acompanhar a dor e o sofrimento pelo qual ele passou, mas hoje ele já se tratou e se curou. Não é fácil e nem brincadeira, é uma barra pesadíssima.

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Oi, Matheus.
      Muita gente sofre de síndrome do pânico e tem vergonha de dizer porque acha que será julgado pelos outros. Como se isso fosse culpa deles.
      Que bom que seu vizinho se recuperou!!
      Beijos

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Oi, Oliveira.
      Infelizmente muita gente sofre dessa doença e nem sabe.
      Quanto mais informações pudermos espalhar, mais gente encontrará tratamento!
      Beijos

  2. Beatriz Araujo

    A campanha é excelente e você esta de parabéns por participar dela, o tema do livro parece ser muito bom.
    Acho que esta campanha vai ajudar muita gente, a LeYa e o LeYtoras estão de parabéns !

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Muito obrigada, Bia.
      Quanto mais gente divulgar essas informações, mais a doença será conhecida e principalmente combatida!!
      beijos

  3. marinafaedda

    Camis, que campanha legal!

    Fico feliz pela ideia ter partido de uma editora! Livros são a coisa mais mágica que existe, então nada como livros (e uma editora consciente) para ajudar a passar mais informações sobre uma doença tão séria e tão negligenciada como a Síndrome do Pânico.

    Obrigada por compartilhar a campanha! Adorei! =)

    Um beijo!

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Oi, Nina.
      Achei muito legal essa iniciativa da editora, que aproveitou um problema de uma personagem para criar uma campanha tão importante!!
      Beijos

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Oi, Vi.
      Acho super importante que as pessoas saibam que isso é uma doença e não é frescura!
      beijos

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