Eu vi esse livro numa livraria no ano passado e fiquei com muita vontade de comprá-lo porque sou apaixonada por sapatos. Não me considero uma viciada em sapatos, porque de vício já me basta o dos livros. Rs… Mas eu li a sinopse e achei interessante. Não me lembro exatamente porque não comprei, mas muito provavelmente porque estava caro e eu estava sem dinheiro. Já que esse é o único motivo que me impede de comprar livros! Rs… Meu namorado até procurou o livro depois para me dar de presente, mas não encontrou e depois nunca mais lembrei dele – não lembrei do livro, quero dizer, porque do namorado não esqueço nunca! hehe…
Mas quem tem um vício literário como o meu, tem também que estar sempre de olho nas promoções das livrarias. E foi exatamente em uma dessas promoções (a do Fnac – livros com até 50% de desconto) que eu encontrei esse livro e agora não tinha mais desculpa para não comprá-lo.
No início achei que o livro seria um Chick-Lit clássico, cheio de humor… Só que quando comecei a ler vi que não seria bem assim. Não fiquei decepcionada não porque na verdade o livro se mostrou muuuito melhor do que eu imaginava… A história gira em torno de quatro mulheres bem diferentes. Helene Zaharis é a esposa de um político em ascenção, mas seu casamento é praticamente de fachada. Seu único prazer é comprar sapatos e até isso seu marido pretende tirar dela, levando Helene a perder a cabeça. Lorna Rafferty é uma garçonete que está praticamente falida. Depende de turnos extras de trabalho para conseguir pagar suas contas, só que não consegue parar de gastar dinheiro com sapatos. Sandra Vanderslice sempre teve o ponteiro da balança lá em cima e a auto-estima lá em baixo. Tem um verdadeiro pavor de sair de casa e trabalha como operadora de tele-sexo para poder bancar seu vício, os sapatos. As três não tem nada em comum na vida, mas calçam o mesmo número e sabem reconhecer um lindo sapato a metros de distância. Através do Sapatólatras Anônimas elas se conhecem e aproveitam as reuniões para trocar sapatos e se tornarem grande amigas.
Não sei se alguém percebeu, mas eu disse que eram quatro mulheres e só falei sobre três delas. É que a quarta, Jocelyn Bowen tem uma característica que a difere das outras… Além de não calçar o mesmo número, Joss mal sabe o que é um salto alto e não tem a menor idéia do que é um Prada, Gucci ou Marc Jacobs, Jimmy Choo… Ela é a babá numa família muito cheia de problema e sua patroa é uma verdadeira tirana. Joss faz qualquer negócio para poder sair em suas noites de folga e ter um pouco de tempo longe da família Oliver. E é assim que Joss acaba conhecendo as Sapatólatras e se tornando uma delas.
Adorei como a autora apresentou cada uma das personagens e a transformação que ocorre em cada uma delas ao longo de todo o livro. Tem uma sensibilidade feminina muito legal! Recomendo mesmo!!
Noossaa, agora você me deixou coçando para ler esse livro…nunca tinha nem ouvido falar! Parece interessante mesmo, mas eu também pensei que fosse comédia…rsrs
Bom, eu também descobri por acidente e acabei gostando bastante. Não é um livro dramático, mas também não é engraçado! Mas é bem gostoso de ler… Achei bem legal porque no final elas se transformam e ficam mulheres ótimas! Vale a pena!
Bem, estranho, né? Mesmo porque dá até agonia ver mulher tão viciada em sapato…eu não sou assim…só tenho uns tres ou quatro pares e já acho muito…acho que sou uma mulher meio esquisita! Bom, se o final é bom..por que não?? rsrs
Só de Melissas eu tenho mais que você, deve ter umas 10 pelo menos. Fora os sapatos normais. Mas acho que isso é porque eu sou advogada e tudo mais, a gente é acostumada a andar de saltinho pra lá e pra cá! hehehe
Ah, deve ser então..rsrsrs porque tênis é o que normalmente me salva!! Não fico sem um! Quem sabe um dia, quando eu tiver algum emprego mais sério e não fique só dando aula para adolescentes… (se bem que eu gosto! rsrs)
Eu ia amar poder dar aula, sabia?! Meu namorado era professor de história em cursinho pra vestibulinho e adorava. Ele me contava as coisas e eu ficava com tanta invejinha!!! Mas também tem que ter a maior paciência, né?!
Paciência é a palavra! Tinha vezes que eu falava: “Se não parar a gracinha eu vou aparecer no jornal com letras garrafais dizendo: ‘professora enlouquecida esgana alunos’!” Eles riam…acho que eu não era muito levada à sério…sempre que eu dizia: “para com isso senão você vai parar na enfermaria…por minha causa!”Eles riam, ficavam quietos mas começavam de novo…
Isso explica boa parte dos meus cabelos brancos! kkk!
Mas você sabe que isso meu namô dizia… Ele era super legal com os alunos, aí quando eles estrapolavam, ele fazia a maior cara de decepcionado e dizia: “Olha bem com quem vocês estão dando mancada! Eu sempre sou legal com vocês e é assim que vocês me tratam. Então acho que o que vocês merecem é um professor mau humorado e rabugento!” E os alunos ficavam sem graça e pediam desculpas! Rs… Pura chantagem emocional! hehehhee
Nossa, ótima tática! Pena que agora eles estão de férias…vou usar essa chantagem no próximo ano! rsrsrsrs!