Título: A Desconhecida
Autor(a): Mary Kubica
Editora: Planeta do Brasil
Ano: 2017
Páginas: 352
Tradução: Fal Azevedo
Sinopse: AQUI
Download do 1º Capítulo: AQUI
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Onde Comprar o E-Book: Amazon (Kindle), Livraria Cultura
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Esse livro foi lançado no começo do ano pela Editora Planeta e desde então estava na minha lista de desejados! Para a minha sorte, tenho uma amiga muito querida e generosa – a Rosana, do Livrólogos – que me deu um exemplar desse livro de presente e me convidou para resenhá-lo para ela! É claro que aceitei na mesma hora e minha resenha inclusive já foi postada lá!! Rs…
Sobre o que é “A Desconhecida”?
“A Desconhecida” conta a história de Heidi, uma humanitária que trabalha em uma ONG que ajuda refugiados e pessoas com dificuldade. Em uma de suas viagens de trem a caminho do trabalho, Heidi vê uma jovem com um bebê no colo e carregando uma mala. A cena lhe chama a atenção e Heide fica com a aquela imagem na cabeça. Quem seria aquela jovem? O que ela estava fazendo ali, parada na chuva? E o bebê? Será que elas tinham para onde ir?
Alguns dias depois, Heidi volta a ver a garota e sua compaixão fala mais alto. Heidi decide levar Willow e sua filha Ruby para dentro de sua casa, sem nem ao menos consultar seu marido Chris ou sua filha Zoe. Ela já se decidiu e não há nada que os dois falem que a faça mudar de ideia. Willow é uma completa desconhecida, mas Heidi não se importa! Ela só quer ajudar Willow e a pequena Ruby… Ela só quer pegar a bebê no colo e saber que a criança está bem cuidada. Depois do nascimento de Zoe, Heidi ficou doente e não pôde mais ter filhos. E segurar Ruby no colo é tão gostoso!!!
A cada capítulo, novas informações a respeito de Willow e de Heidi vão sendo reveladas e a trama, que parecia simples no início, vai se mostrando um emaranhado de nós intrincados. Com uma reviravolta atrás da outra, a história vai ganhando uma forma surpreendente, causando no leitor aquela sensação de urgência pelo final!
O que esperar desse livro?
“A Desconhecida” começa de uma maneira lenta e até um pouco sem graça. Heidi não é uma protagonista carismática e até Willow entrar na trama, a história demora para engrenar… Mas então finalmente Heidi toma a decisão de levar Willow e Ruby para dentro de casa e as coisas começam a ficar interessantes. Quem é que, em sã consciência, leva uma completa desconhecida e seu bebê para dentro de sua casa?! Heidi sequer consulta o marido e tampouco parece se preocupar com a segurança de sua própria filha…
E então a história dá um salto para o futuro e descobrimos que algo de terrível deve ter acontecido, já que agora Willow está presa em uma instituição, respondendo a perguntas e mais perguntas sobre seu passado… Bem nesse momento, aquela nossa curiosidade é atiçada e bate aquela vontade doida de descobrir o que aconteceu… Os capítulos começam a se alternar entre o presente, o passado e o futuro, o que só atiça a nossa vontade de descobrir como é que essas pontas vão se amarrar!
Apesar da narrativa simples da autora, o livro trata de temas pesados, como abuso infantil, depressão, problemas familiares, miséria… Não é uma leitura fácil e o livro exige um pouco do nosso emocional, mas no geral é uma leitura intrigante!
Por já ter lido outro livro da autora – A Garota Perfeita – eu já sabia que a autora era boa em montar quebra-cabeças e em surpreender os leitores. De certa forma, eu já esperava ser enganada pelas minhas primeiras impressões sobre os personagens e mesmo assim a leitura me agradou bastante.
Sobre a autora e seus outros livros…
Mary Kubica tem bacharelado em Artes pela Universidade de Miami em Oxford, Ohio, em História e Literatura Americana. Ela vive fora de Chicago com o marido e dois filhos e gosta de fotografia, jardinagem e cuidar dos animais em um abrigo local.
Além de A Garota Perfeita (The Good Girl) e A Desconhecida (Pretty Baby), Mary Kubica já publicou outros dois thrillers: Don’t You Cry e Every Last Lie. Espero que sejam publicados em breve por aqui!!
Camis!
Gosto demais de thrillers psicológicos, porque ficamos totalmente ligados e não queremos desgrudar do livro.
E ver que as personagens tem defeitos e virtudes, torna a leitura mais crível e aproxima do leitor, porque é mais fácil nos identificarmos.
Gostaria demais poder ler.
Semaninha alegre e feliz!
“No fundo, morrer não seria nada. O que não suporto é não poder saber como terminará.” (A. Amurri)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Oi, Rudy.
Acho importante mostrar os defeitos dos protagonistas, senão não tem graça!! Rs…
Beijos
Oi Camila, tudo bem com você? Eu gostei bastante desse livro, mas confesso que não fui muito com a cara do marido da Heidi. A personalidade dele não me agradou.
Amei sua resenha.
Bjkas
Oi, Carol.
Não gostei muito de ninguém nesse livro!! Rs…
Mas adorei a ideia!
Beijos