Esse é o segundo livro de Raymond Khoury e é tão bom quanto o primeiro (O Último Templário). O livro é narrado em dois tempos diferentes, mas sempre dentro do mesmo contexto: a busca de um segredo que pode mudar o destino da humanidade. Algumas vezes cheguei a me atrapalhar com a narrativa do passado, mas no final a compreensão foi perfeita. Tudo fez um enorme sentido.
A história se passa na Oriente Médio e as referências históricas, geográficas e culturas são muito precisas. Eu tive a oportunidade de viajar um pouco pela região árabe e me senti extremamente ambientada durante a leitura.
As personagens são bem construídas e muito surpreendentes. Não se pode confiar no primeiro julgamento que fazemos sobre elas.
Gostei bastante e o autor não fica devendo nada para Dan Brown ou Sam Bourne, muito embora seja uma leitura recomendada apenas para aqueles que gostam mesmo do gênero. É um livro que eu considero como uma leitura “séria”. Embora eu tenha relacionado essa obra com o gênero de Dan Brown, há uma diferença muito marcante entre esses auotres. Raymond Khoury narra suas histórias com muito mais ação e menos segredinhos. Não há quebra-cabeças a serem desvendados. Os mistérios são solucionados com mais velocidade e força do que intelecto.
Ah, que legal! Tem mais ação? Eu gosto de mistérios, mas não muitos…acaba me deixando tão angustiada que pulo logo para o final *confesso – fiz isso com alguns da Meg…*
Eu gosto de mistérios, mas me canso um pouco com charadas… No Código Da Vinci e no Anjos e Demônios (Dan Brown) tem muita charadinha e os caras ficam numa ‘busca ao tesouro’. Nesse não… é mais tiroteio, fuga, perseguição!
Aaah, legal! Fiquei curiosa…tem que ler o anterior para entender ou é volume único?
Não… são histórias bem independentes… Mas acho que gostei mais do primeiro… Dá uma olhada, chama o “Último Templário”. Fizeram até um filme para a TV nos EUA! Se quiser acho que tenho o arquivo eletrônico para você ver antes!
Ah, legal! Acho que quero sim! ^^
Já mandei… assim você dá uma olhada e vê se gosta, muito embora tenho a impressão de que não combinam muito com você! hehehe
Fico imaginando..hehe…eu não sou muito chegada em dan Brown, mas bem…tenho livro muito diferentes na minha estante! ^^
Eu leio muita coisa diferente, só fico longe mesmo dos mais clássicos e muito filosóficos. Eu poderia apanhar por dizer isso, mas não sou nada fã de Saramago, Chico Buarque, Machado de Assis, Paulo Coelho e nem nada nesses gêneros… Mas no geral sou bem eclética!
Eu também não sou muito chegada em muito clássicos…e abandonei o mundo de sofia! rsrs Ah, você nem tem porque apanhar…muitos autores que a escola considerava maravilhosos eu não gostava..nem gosto dos que você mencionou…li muitos livros porque fui obrigada… >.<
Mas já viu como ter gente que acha que ser culto é ler clássicos?! Conheci uma pessoa que dizia que literatura comercial não devia ser chamada de literatura… pode? Acho que pelo fato de eu ser advogada, tem gente que olha torto se eu tiver com um Harry Potter na mão, por exemplo. Tinha um monte de gente na faculdade que só lia filosofia… Azar o deles!!
Aah, é porque eles acham que ler coisa que muita gente famosa leu os deixa importantes, acho. Na verdade, acho que eles deviam parar de avaliar o que é leitura comercial e o que é leitura culta. Porque toda leitura não deixa de ser comercial. Sofria bastante na universidade por considerarem que minhas obras eram todas de cunho comercial. No final me enchi e disse: “É, pois é, é comercial sim. Só que eu posso viver disso enquanto vocês vão se matar para estudar pra concurso e morar com a sua mãe!” XP
Preciso dizer que arrumei inimigos? kkkk
Mas você está certíssima. Qual o problema de querer que alguém compre o que você escreve? Não é esse seu trabalho? Até parece que médico trabalha apenas pensando na nobreza de salvar vidas… Ele não tem contas para pagar também?! Fora que para mim toda leitura é sinal de cultura, ainda mais em um país como o nosso onde a média de leitura é de um livro por ano por cada pessoa. Pode?!
Pois é…incentivar a cultura devia ser uma das metas do povo. O problema é que é tão pouco divulgado e tão pouco valorizado que dificilmente autores ou artistas brasileiros são reconhecidos, e têm tão bons por aí… :/ É isso aí, comercial ou não a gente propaga! Pelo menos a gente faz algo de útil do que criticar quem faz! Nossa, um livro por ano…que triste!
Triste, né?! Li isso no site do próprio governo. Ano passado fizeram uma grande redução nos impostos das editoras, para que o preço dos livros diminuíssem e a leitura fosse incentivada. Por acaso você sentiu os preços diminuírem?
Hum…sabe que não sei te dizer? Não parece que mudou tanto assim, só percebi que best sellers estão bem mais baratos, mas lançamentos continuam o olho da cara… :/