Depois de quase um ano de espera, finalmente chegou ao Brasil o terceiro livro da série Os Legados de Lorien, que teve início com Eu Sou o Número Quatro, seguido de O Poder dos Seis.

Pelo menos, enquanto esse terceiro livro não saía, tivemos a oportunidade de ler alguns complementos da história, nos quais conhecemos um pouco a história do Número Nove e do Número Oito, personagens que ganham um papel importante nesse terceiro livro.

Antes de falar sobre o que acontece nesse livro, quero voltar aos livros anteriores e fazer um pequeno resumo do que aconteceu até aqui, ok?! Vou procurar não dar nenhum spoiler, mas preciso dizer algumas coisas básicas para entenderem como as coisas chegaram até os acontecimentos do livro três…

No primeiro livro, Eu Sou o Número Quatro, temos uma história narrada por John Smith, um adolescente aparentemente comum, mas que na verdade é uma das nove crianças alienígenas, vindas do planeta Lorien.

O planeta Lorien foi destruído por mogadorianos e essas crianças foram enviadas para a Terra, juntamente com seus Cêpans (espécie de tutores), para que pudessem ter a chance de crescer, desenvolver seus legados (poderes) e enfrentar os mogadorianos. Acontece que os mogadorianos vieram para a Terra com a missão de localizar e matar essas crianças, antes que elas tenham força suficiente para derrotá-los.

Enquanto estivessem separadas, as crianças estavam protegidas por um encanto que só permitia que fossem mortas na ordem de seus número. Quando o primeiro livro começa, os Números Um, Dois e Três já foram mortos pelos mogadorianos e John Smith é o Número Quatro.

Ao longo do livro um monte de coisas legais acontecem e tudo termina num confronto. Para ajudar John Smith, bem no final do livro, eis que surge a Número Seis.

E então temos o segundo livro, no qual o Número Quatro e a Número Seis estão juntos. Mas temos ainda o aparecimento da Número Sete. Na verdade o livro se intercala entre a narrativa do Número Quatro sobre o que acontece com ele e com a Seis e a narrativa de Marina, a Número Sete. No final do livro a Seis e o Quatro se separam, a Seis se encontra com a Número Sete e com mais uma outra surpresa e o Número Quatro encontra o Número Nove.

Agora, no livro três, nós temos num lugar o Número Quatro e o Número Nove. Em outro lugar temos a Número Seis e a Sete, juntamente com a surpresa que eu mencionei. Juntas elas partem em busca do Número Oito. Novamente a narrativa vai se alternando entre o ponto de vista do Número Quatro, da Número Seis e da Número Sete. Para saber quando a narrativa é de um ou de outro, basta prestar atenção no tipo de letra usada. No início isso pode parecer confuso, mas a gente acostuma rapidinho.

Eu acreditava que esse seria o último livro da série e por isso, quando vi que tudo caminhava para que os garotos se reunissem e enfrentassem o chefão dos mogadorianos, comecei a ficar bem animada. Ao mesmo tempo comecei a me questionar sobre a ausência do Número Cinco. Simplesmente não há qualquer menção a ele…

Foi por isso que percebi que esse não seria o último livro. Como é que eles poderiam vencer se não estivessem todos juntos? A história não faria sentido se estivesse faltando um, não é mesmo?!

Por mais que eu goste dessa série e que tenha adorado esse terceiro livro, queria que mais coisa tivesse acontecido… Senti que tem muitos acontecimentos “inúteis” que poderiam ter dado espaço para coisas mais relevantes e assim a história poderia ter avançado mais.

Talvez, em razão da demora dessa sequência, eu tenha criado muita expectativa… Pode ter sido isso… É lógico que quero saber como tudo vai terminar, mas só de pensar que talvez a gente tenha que esperar pelo menos mais um ano inteiro pelo próximo volume e que é bem provável que nem venha a ser o último, já começo a desanimar… Queria estar mais empolgada, mas não estou! Sorry…

Acredito que até o lançamento do quarto livro ainda teremos mais um “Arquivos Perdidos”, dessa vez sobre o Número Cinco. Vou ficar na torcida e talvez eu me anime mais!