Título: O Construtor de Pontes
Título Original: Bridge of Clay
Autor(a): Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Ano: 2019
Páginas: 528
Tradução: Stephanie Fernandes e Thaís Paiva
Sinopse: AQUI
Download do 1º Capítulo: AQUI
Onde Comprar o livro: Amazon, Submarino, Buscapé
Onde Comprar o E-Book: Amazon (Kindle)
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Sempre fui fã do autor Markus Zusak, que ficou conhecido aqui no Brasil pelo livro A Menina Que Roubava Livros. A escrita dele sempre me cativou e já estava com saudades de poder mergulhar em uma nova história.
Como assinante do clube Intrínsecos, da Editora Intínseca, recebi no mês de dezembro uma edição exclusiva, em capa dura, de O Construtor de Pontes e larguei tudo o que estava lendo para mergulhar de cabeça nessa nova história! E mesmo depois de ler a história, não me contive e ainda solicitei pela parceria um exemplar da edição que chegou às livrarias!! Rs…
Sobre o que é “O Construtor de Pontes”?
Em O Construtor de Pontes acompanhamos a narrativa de Matthew Dunbar, que chama para si a tarefa de contar a história de sua família e de seu irmão Clay. Sentado em sua cozinha, em frente a uma antiga máquina de escrever, o mais velho dos garotos Dunbar desliza seus dedos sobre as teclas gastas da velha tec-tec e se perde em lembranças.
Morando em uma casa simples no subúrbio de Sydney, os cinco irmãos Dunbar – Matthew, Rory, Henry, Clayton e Thomas – vivem de forma caótica, entre jogos, filmes antigos, roupas largadas, móveis velhos e brigas. Anos antes, os garotos foram obrigados a ver a mãe definhar e morrer. Pouco tempo depois, o pai deles simplesmente foi embora, sem dar nenhuma explicação. Aos cinco garotos, só restou a dor da perda, o ressentimento pelo abandono e a necessidade de sobrevivência.
Diante de todos os desafios, Matthew se tornou durão e assumiu para si a tarefa de cuidar dos mais novos e manter a casa. Já Rory se mostrou o mais bruto, invencível em uma luta e viciado em furtar caixas de correio pelo bairro. Enquanto isso, Henry optou por se tornar um colecionador, sempre garimpando objetos em vendas de garagem. Thomas, o caçula, adquiriu o hábito de encontrar e levar para casa os mais inusitados animais de estimação, incluindo uma mula chamada Aquiles. E por fim Clay, o personagem central de toda essa trama, cresceu se preparando fisicamente para uma tarefa que nem ele mesmo sabe qual é, mas que com certeza um dia chegaria…
E esse dia chega quando Michael Dunbar decide entrar pela porta da casa quem um dia já foi dele, com um pedido inusitado para os filhos: ele precisa de ajuda para construir uma ponte. Nenhum dos garotos quer saber dele ou de sua ponte! O pai não é bem vindo! Eles não vão ajudar com nada! Bom, pelo menos é o que quatro deles acreditam. Surpreendendo a todos, ou não exatamente, Clay decide partir para a cidade do pai, para ajudá-lo a construir a ponte.
Nessa jornada, Clay vai descobrir que a ponte é muito mais do que pedras e arcos sobre um rio. A ponte que Clay vai construir é feita de lembranças, de dor, de raiva, de perda, de suor e, principalmente, de perdão!
O que esperar desse livro?
Como grande fã do autor Markus Zusak e depois de quinze anos de espera por um livro novo, preciso confessar que minhas expectativas para O Construtor de Pontes eram altas. Eu não fazia ideia sobre o que seria esse livro e por isso, antes de mergulhar de cabeça na leitura, resolvi ler todo o conteúdo extra da revista do Intrínsecos, que acompanhou o livro. Bastaram algumas poucas informações a mais sobre o livro para minhas expectativas aumentarem ainda mais! Rs…
Felizmente não me decepcionei!
Mais uma vez o autor conseguiu criar uma história linda, que mexeu demais comigo. Normalmente afeita a devorar os livros, dessa vez demorei duas semanas para terminar essa história. Tudo isso porque estava tão apaixonada pela trama que não queria perder nenhum detalhe. Eu simplesmente precisei me dar um tempo maior para degustar a história e me permitir ser atingida por todas as emoções contidas nela!
Apesar dessa ser considerada a história do Clay, cada um dos irmãos Dunbar me cativou de alguma forma. Nem mesmo o cenário caótico, as vidas desregradas e as constantes agressões entre os irmãos me fez gostar menos deles. Pelo contrário, eu acho… Esperar algo diferente desses garotos, com histórias de vida tão sofridas, seria muito irreal para mim! Conhecer cada aspecto da vida deles, por mais forte ou duro que fosse, só serviu para me fazer compreender porque as atitudes de Clay foram tão importantes para todos.
Com uma narrativa super poética e uma estrutura não linear, se alternando entre presente e passado, o autor conseguiu construir uma história que ganhou vida aos meus olhos. Foi um quebra cabeça fascinante de ver se formar… Informações que pareciam confusas ou fora de contexto no começo foram se encaixando e se costurando ao longo das páginas e o resultado me deixou impressionada! Para mim foi uma leitura sensacional!
Apesar de ter amado e já poder dizer que esse livro é uma das minhas melhores leituras de 2019, preciso ser realista e sincera com vocês: esse não é um livro para qualquer leitor! Sei que muita gente não curte narrativas mais lentas ou esse estilo quebra-cabeça. A vida caótica dos irmãos e o comportamento deles podem realmente incomodar os mais sensíveis. Além disso, é uma história tão cheia de metáforas, com uma profundidade tão grande, que imagino que não vá ser fácil para os leitores mais iniciantes!
Enfim, eu amei! Tanto é que fiz questão de pedir a edição comum pela parceria só para poder ter as duas edições lindinhas na estante (Sim, sou dessas! Rs…). Se vocês devem ler também?! É por conta e risco de cada um! Rs… Dêem uma lidinha na amostra primeiro!! Rs…
Sobre o autor e seus outros livros…
Markus Zusak nasceu em 1975, em Sydney, na Austrália. Seu best-seller A menina que roubava livros lhe rendeu sucesso mundial, tendo sido traduzido para mais de quarenta idiomas e conquistado diversos prêmios. Pela Intrínseca, também publicou Eu sou o mensageiro e A garota que eu quero. O construtor de pontes foi escrito ao longo de treze anos, uma grande jornada para Zusak, mais grandiosa ainda para quem o lê.
Pela Intrínseca já foram publicados os livros A Menina Que Roubava Livros, Eu Sou o Mensageiro, A Garota que Eu Quero (terceiro livro da trilogia Os Irmãos Wolfe).
Pela Bertrand Brasil foram publicados os livros O Azarão e Bom de Briga (os dois primeiros livros da trilogia Os Irmãos Wolfe)
Oie Camis!
Eu fiquei bemmm curiosa qdo vi que saiu no Intrínsecos.
Gosto desse tipo de narrativa do autor. E tenho certeza que vou gostar do livro, baseada na resenha excelente que vc fez.
Será que vão adaptar esse tb para o cinema?
bj
Rô
Oi, Rô.
Muito obrigada.
A narrativa é mais lenta, mas achei uma delícia!
Não ia doer nada ver essa história no cinema! Rs…
beijos
Estou bem empolgada para ler este novo livro do autor, amei o ‘Menina’ e estou com a expectativa bem alta e espero gostar.
Bjos 😉
Oi, Andy.
Espero que você entre para a turma das pessoas que gostaram!
Beijos
Eu ja havia gostado muito do da menina, mas este parece ser bem intenso! Tem que preparar o lenço, hein? Rsrs
Nossa, Vi…
Esse livro me deixou acabada!!
beijos
Oi também gosto muito do livro, embora o último que li dele me desagradou bastante..
Acredito que esse O Construtor de Pontes chegue no patamar do meu favorito Eu sou o mensageiro.. Quero ler e tirar minhas conclusões.
Oi, Helana.
Eu adoro o Eu Sou o Mensageiro e acho uma pena que poucas pessoas tenham lido esse livro!!
beijos
Tudo bem? Estou mega ansiosa para ler esse livro. Minhas expectativas estão bem altas, já conheço a escrita do autor e pela premissa, acho que irei amar.
Beijos.
Oi, Karini.
Vi algumas pessoas que tiveram dificuldade com o começo da história.
Se acontecer com você, não desanime!
Beijos
Uma característica da escrita dele é a inteligência né, a construção, tudo bem amarradinho e com um sentimento próprio de cada cena. Pela resenha me pareceu meio “jornada” com uma pegada de motivacional / autoajuda ( me corrija se estiver errada), por isso creio que seja uma leitura difícil, mas para quem já tem tantos fãs por conta dos seus best-sellers então é certeza de sucesso! Parabéns pela resenha.
Oi, Elis.
Esse livro é realmente uma jornada.
A construção da história é única e acaba sendo um tanto difícil de acompanhar! Mas vale a pena!
Beijos
Olá, Camis.
Eu não curto narrativas lentas, o que me deixa muito apreensiva em realizar a leitura, além disso, a história em si não me chama muito a atenção.
Há muitos anos eu li um livro do autor que eu amei, foi simplesmente perfeito ter a experiência de ler um livro dele.
Então, mesmo que a história não tenha me chamado a atenção e eu não goste desse tipo de narrativa, eu daria uma chance só por ser um livro do Marcus, rs.
Fico feliz que o livro e a história não tenha lhe decepcionado, valeu o tempo de espera!
Oi, Ana.
Valeu mesmo a espera!!Rs…
beijos
Eu amo a escrita do Markus Zusak!!! Li todos os livros que ele lançou aqui no Brasil e este aqui é minha grande expectativa e eu espero adorar como adorei os outros. Acho essa capa maravilhosa.
Beijos
Oi, Ivi.
Espero que você ame esse livro também!
beijos
Oi Camis!
Não conhecia o autor, mas depois de ler sua resenha fiquei curiosa sobre sua escrita. O enredo do livro me chama a atenção gosto de histórias de superação e que tem uma lição a passar, que nos ensina e nos motiva. Parabéns pela resenha estou intrigada pela trama, obrigado pela dica. Bjs!
Oi, Cris.
Se tiver curiosidade de conhecer o trabalho do autor, sugiro não começar por esse livro porque é um dos mais pesados emocionalmente.
Eu indicaria o Eu Sou o Mensageiro!
beijos
Assim como você não fazia ideia sobre oque seria esse livro, mas fico feliz em saber que não se decepcionou e fico curiosa por saber que não é um livro para qualquer leitor. Por minha conta em risco eu quero conhecer as metáforas de Makus Zusak.
Por mais que eu ame a escrita do autor, me sinto na obrigação de reconhecer que esse não é um livro para qualquer um.
Já li algumas críticas negativas sobre o livro justamente de gente que disse que achou tudo muito confuso e difícil!
Beijos
Olá, recentemente li O azarão do mesmo autor e me parece pela sua resenha que temos um estilo de história parecido ao falar sobre irmãos, o autor tem um jeito único de descrever situações familiares. Fiquei curiosa para ler O construtor de pontes, achei inusitado termos um personagem que traz até uma mula pra casa, quero ver onde essa história vai dar.
Oi, Mari.
Os irmãos Dunbar lembram muito os irmãos Wolfe mesmo!!
Mas as tramas são bem diferentes e esse livro é destruidor de corações!!
beijos
Nossa, estou com tanta vontade de ler esse livro, minha curiosidade está muito aguçada em saber dessa história na sua íntegra. Espero estar lendo o mais breve possível!!!
Oi, Gustavo.
Espero que tenha a chance de ler esse livro logo!
Beijos
Oiee,
Estou com esse livro no Kindle, louca pra ler ele, e agora fiquei mais ansiosa e curiosa sobre a ponte. Me apaixonei por A menina que roubava livros e sinto que esse livro não vai deixar a desejar em nada.
Adorei a dica
Beijokas
Oi, Kelly.
Me apaixonei por esse livro de tal forma que, mesmo já tendo a edição do Intrínsecos, pedi um exemplar da edição comum pela parceria, porque queria ter os dois na estante! Louca, né?!
Beijos
Olá!
Fiquei bem interessada pela premissa do livro. E ao ler sua resenha e ver que você não se decepcionou, uma vez que a espera para novas tramas do autor foram grandes fico feliz em saber que aborda temas que me interessa, mas espero que essa abordagem na narrativa não me atrapalhe ao longo da leitura.
Oi, Cá.
Esse é um livro bem difícil de ler, então acho que vale a pena dar uma lidinha no trecho inicial disponibilizado para ver se você vai gostar!
beijos
Oi Camila, tudo bem?
Esse livro é realmente livro, mas confesso para você que o início não foi muito fácil de se ler. Fiquei feliz por ter insistido, pois o livro é maravilhoso!
Sua resenha está incrível!
Beijos
Que bom que você insistiu, amiga!
É uma história linda demais!
Beijos