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Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra, de Leigh Bardugo #Resenha

mulher-maravilha mulher maravilha sementes da guerra leigh bardugo arqueiro resenha blog leitora compulsivaTítulo: Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra

Autor(a): Leigh Bardugo

Editora: Arqueiro

Ano: 2017

Páginas: 400

Tradução: Mariana Serpa

Sinopse: AQUI 

Download do 1º Capítulo: AQUI

Onde Comprar o livro: Amazon, Livraria Cultura, Submarino, Buscapé

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Sou fã da autora Leigh Bardugo há alguns anos e uma das minhas maiores vergonhas é nunca ter resenhado a Trilogia Grisha aqui no Leitora Compulsiva. Além de escrever muito bem, a autora dá show de simpatia e é uma pessoa tão linda, que não tem como não querer ler tudo o que ela escreve!!

Quando a Editora Arqueiro anunciou o lançamento de Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra, fiquei completamente doida para ler essa história e pedi logo um exemplar pela parceria!!

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Sobre o que é “Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra”?

“Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra” é o primeiro volume da série Lendas da DC, que pretende trazer os super-heróis – já tão explorados nos quadrinhos e no cinema – para um novo formato: os romances!!

Nesse livro vamos conhecer Diana, que um dia iria vir a ser a conhecida como Mulher-Maravilha, mas que nessa história ainda é somente uma jovem amazona. Todas as mulheres que moram em Temiscira são guerreiras e foram aceitas na ilha pelas deusas após uma morte honrosa no mundo mortal. Todas, menos Diana, a única que nasceu em Temiscira e que nunca esteve em batalha.

Mesmo sendo filha da rainha Hipólita e princesa de Temiscira, Diana sabe que suas irmãs a veem com desconfiança e até mesmo questionam sua condição. A jovem ainda não atingiu todo seu potencial e suas irmãs não a tratam como uma verdadeira amazona. E tudo o que ela deseja é ser aceita e vista como uma guerreira. Mas, quando finalmente surge uma oportunidade de Diana mostrar todos seu potencial, ela acaba estragando tudo.

As regras da ilha são claras: as amazonas não devem interferir no mundo mortal, muito menos permitir que uma pessoa comum coloque os pés na ilha. Diana sabe disso, mas decide salvar uma jovem do afogamento e levá-la para um abrigo em Temiscira.

Por mais que Diana soubesse que suas ações representavam crimes graves, não poderia imaginar que as consequências seriam tão terríveis. A jovem Alia Keralis não é uma mortal comum, mas sim uma Semente da Guerra, descendente de Helena de Troia. O poder que Alia carrega é capaz de despertar o pior nas pessoas e levar o mundo a uma guerra sem precedentes!

Diana e Alia terão agora que trabalhar juntas, fazendo  o possível e o impossível para salvar o mundo mortal e o mundo das amazonas da completa destruição.

O que esperar desse livro?

A Mulher-Maravilha, criada por William Moulton Marston e Harry G. Peter, teve sua primeira aparição em dezembro de 1941, em uma história em quadrinho da DC Comics. Desde então, é uma das super-heroínas mais conhecidas pelo público e a recente adaptação cinematográfica de sua história a trouxe de volta aos holofotes!!

Aproveitando o embalo, o livro “Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra” chega às livrarias e inaugura a série Lendas da DC. Afinal, foi-se o tempo em que os super-heróis eram exclusividade das histórias em quadrinho ou das telas de cinema. E até que a DC demorou para olhar com carinho para os romances, né?! (Coisa que a Marvel já tinha feito há algum tempo! Rs.. #olhaaintriga)

A Mulher-Maravilha é uma das personagens cuja origem mais sofreu alteração nas histórias em quadrinhos, mas no geral é possível identificar uma essência comum em todas as histórias. E é essa mesma essência que encontramos na versão da Leigh Bardugo sobre a primeira grande batalha da jovem Diana. Curiosamente, enquanto os quadrinhos e o cinema colocaram Diana surgindo em resposta à primeira guerra mundial, nesse livro, a autora optou por algo muito mais contemporâneo. Diana, na versão de Leigh Bardugo, é uma jovem amazona nos dias atuais e, ao atravessar para o mundo mortal, se depara com celulares, jatinhos, internet, armas automáticas e até mesmo manipulação genética.

Essa atualização da personagem caiu muito bem e tenho certeza que a aproximará muito mais dos leitores jovens! Mulher-Maravilha é um YA (Jovem-Adulto) bem escrito, com personagens carismáticos, com uma trama bem trabalhada e reviravoltas na medida certa!

Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, Diana era apenas uma adolescente insegura, querendo provar o seu valor, querendo ser motivo de orgulho para sua mãe. E quem é que nunca passou por isso?! Rs…

Sobre a autora e seus outros livros…

Leigh Bardugo é autora da trilogia Grisha e de Six of Crows. Nascida em Jerusalém, Leigh cresceu em Los Angeles, estudou em Yale e trabalhou com publicidade, jornalismo, maquiagem e efeitos especiais. Hoje ela mora e escreve em Hollywood, onde se apresenta de vez em quando com sua banda.

A autora ficou conhecida aqui no Brasil pela Trilogia Grisha – Sombra e Ossos, Sol e Tormenta, Ruína e Ascensão. Mais recentemente foram lançados os livros Sangue e Mentiras e Vingança e Redenção, da nova série Six of Crows – uma nova história no universo Grisha.

Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra é o primeiro livro da coleção Lendas da DC. Os próximos livros são: Batman, por Marie Lu; Mulher-Gato, por Sarah J. Mass e Super Man, por Matt de La Peña.

10 comentários sobre “Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra, de Leigh Bardugo #Resenha

  1. rudynalva

    Camila!
    Além de ser muito fã dos super heróis, A Mulher Maravilha é minha heroína há mais de 20 anos e não posso me furtar de fazer a leitura desse livro que traz a origem de como surgiu e por qual percalços teve de passar para chegar a ser quem é…
    E ainda tem toda a mitologia envolvida por trás do nascimento e crescimento dela, preciso ler.
    Que outubro venha carregado de boas energias!
    “A missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem.” (Immanuel Kant)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

  2. Leticia Ramos de Mello Oliveira

    Olá, Camila!

    Gostei dessa modernizada que a Leigh deu para a Mulher Maravilha e até penso que os outros heróis da DC que serão tratados na série passem por essa modernizada em suas histórias de origem. O duro vai ser no caso do Matt La Pena, já que temos Smallville, que já fez essa modernizada no Superman na televisão, mesmo quando ainda não havia tantas redes sociais.

    Um abraço!

  3. Rosana

    oi Camis
    Eu gosto bastante de ler essas versões das HQ’s. Realmente o diferencial dessa é estar romanceada como YA.
    Não vou dizer que não gostei, mas tb não foi algo que amei.
    Adoro a autora, a história é bem escrita e estou bem curiosa para os próximos da série, com os outros autores.
    bj

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