Título: Réquiem
Série: Delírio
Autor(a): Lauren Oliver
Editora: Instrínseca
Ano: 2014
Páginas: 304
Tradução: Regiane Winarski
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“Réquiem” é o terceiro e último livro da trilogia Delírio, publicada aqui no Brasil pela Editora Intrínseca. Recebi um exemplar pela parceria e estava doida para “dar fim” a mais uma série que tenho na estante!!! Afinal, vamos combinar que não é fácil ficar com tantas histórias inacabadas assim, né?! rs…
Para quem ainda não conhece a história, a premissa é basicamente a seguinte: os cientistas finalmente descobriram uma cura para o amor, que, ao ser classificado como uma doença, recebeu o nome de AMOR DELIRIA NERVOSA. Para eles, o amor é o principal responsável pelos distúrbios causados nas pessoas, como raiva, insegurança, intranquilidade, ciúmes… O amor deliria nervosa é o grande vilão! Por causa dela a raça humana quase se destruiu com guerras, assassinatos e toda forma de violência. Mas tudo isso ficou no passado depois da cura. Todos os cidadãos devem, ao completar 18 anos, passar por uma cirurgia que elimina a parte do cérebro que é atingida pela doença. Tão logo a pessoa é curada, ela não precisa mais se preocupar com nada. Sem amor só há tranquilidade e segurança.
No primeiro livro, Delírio, conhecemos a protagonista Lena e passamos a acompanhar a história sob o seu ponto de vista. Ela está prestes a ser submetida à intervenção e está ansiosa para ser curada e deixar para trás o seu passado trágico. Mas um pouco antes de Lena se ver finalmente livre do amor, acaba conhecendo Alex e a doença acaba se manifestando na menina. Mas será mesmo que o amor é uma doença? E é exatamente isso que Lena começa a se questionar… Aos poucos Lena descobre que o mundo não é como ela pensava que era e que existe uma opção para aqueles que não querem se submeter à cirurgia: fugir para a selva. E esse passa a ser o plano de Lena no final do primeiro livro, final esse que é simplesmente surpreendente.
No segundo livro, Pandemônio, temos praticamente duas histórias paralelas. Os capítulos se alternam entre “presente” e “passado”. Nos capítulos sobre o passado, acompanhamos o que aconteceu com Lena logo após a sua fuga para a selva. Descobrimos que ela foi encontrada por Graúna, a líder de um lar de “não curados” e que passou por uma série de provações. Já nos capítulos sobre o presente, descobrimos que Lena voltou para a cidade, para viver entre os curados, embora ela mesma não tenha passado pela intervenção. Nada sobre essa nova Lena é verdade, apenas o seu objetivo de auxiliar Graúna numa missão, que envolverá a aproximação de Lena com Julian, o filho de um dos maiores defensores da cura.
E agora chegamos ao livro final da série…. Muita coisa surpreendente aconteceu no final do segundo livro e por isso o terceiro livro começa um pouco mais devagar. É como se a autora tivesse jogado uma porção de peças no final do outro livro e agora quisesse colocá-las no lugar antes de continuar a história. O problema é que tudo isso demora muito. O livro começa de uma forma bem arrastada, com muitas explicações e muitos momentos de insegurança da protagonista… Ou seja voltamos aquela Lena meio mimimi do primeiro livro, que tinha me incomodado profundamente!! rs…
Basicamente esse terceiro livro, como sempre acontece nas trilogias de distopias, traz a “grande revolução”… A situação toda chega ao limite e as revoltas começam… Muitas mortes acontecem, rola muita violência e ao mesmo tempo as pessoas vão se enchendo cada vez mais de esperança!! Ah… e o romance finalmente precisa se definir, né?! Mas não é tão fácil assim… hehehehee
A novidade no entanto fica por conta dos capítulos narrados do ponto de vista de Hana, a antiga melhor amiga de Lena. No primeiro livro ela esteve ao lado de Lena, mas acabou ficando para trás quando a amiga se mandou para a selva. Hana passou pela cirurgia e deixou tudo para trás. Agora está noiva do futuro prefeito da cidade e leva uma vida de conforto. Mas nem tudo está perfeito como ela imaginou. E assim passamos a acompanhar a história das duas antigas amigas em paralelo… Enquanto Lena está lutando na selva, Hana começa a descobrir as verdades do que acontece na cidade. Enquanto Lena tenta descobrir a quem o seu coração pertence, Hana descobre que o amor pode não ser assim tão ruim…
Bom… vocês devem ter percebido que não falei muito sobre o que acontece na história, mas isso foi proposital. Isso porque tudo é tão maluco que qualquer detalhe poderia ser considerado spoiler.
O que eu quero mesmo deixar registrado é que, apesar do final ter sido coerente e de eu ter gostado de como as coisas se concluíram, não posso dizer que essa série é obrigatória! Depois de todos os altos e baixos, acho que essa série ficou mesmo na categoria do “legalzinho”. Pelo menos não foi uma decepção completa como Divergente, mas não rolou nada de excepcional!! Sabem o que eu quero dizer?!
As capas dos livros são lindas, a proposta é bem interessante, mas a protagonista e o desenvolvimento da história deixaram a desejar. Nem o romance foi tão bacana assim! hehehehe
Se vocês já estão acompanhando a série, é lógico que eu indico que terminem. Mas se ainda não começaram… aí já não sei não! rs…
A sua resenha me fez lembrar de várias outras séries misturadas. kkkkkkkk
Os livros parecem ser legais, mas parece meio que uma repetição de outros livros, então eu não sei se vou ler. Mas vou deixar anotado aqui. rsrs
Beijo
Oi, Dani.
Acho que o problema é que essa série não teve nada que se destacasse das outras séries. Nem o romance é tão bom assim!! rs…
Beijos
Estou lendo o livro agora e estou tendo a mesma sensação! rs Estou até um pouco aborrecida ainda!
Oi, Vivi.
Já que começamos a série, então vamos até o fim, né?!
Mas não vi nada que valesse a pena!
Beijos
Ei Mila
Não sabia q vc não curtiu Divergente, tudo ou só o último? pq eu amei o primeiro, mas depois foi decaindo.
Esta estou curiosa para ver o final, espero que não termine o triângulo como sempre, com um dos dois morrendo ou ele terminando com ela pra mocinha não precisar escolher, isso me irrita demais.
bjs
Oi, Nanda.
Eu adorei os dois primeiros livros da série, mas o último foi muito ruim. Odiei tudo… Foi uma decepção atrás da outra!!
Essa série não teve nada de muito especial, sabe?! Eu até me empolguei com o segundo livro, mas depois perdi o pique…
Acho que o tempo entre as publicações atrapalhou também!!
beijos
Eu estava em uma praça sexta e vi ele o moço vendeu novinho por 10 reais e comprei, mas não sabia que tinha continuação, as vezes isso é ruim porque preciso comprar os outros kkkkkkkkkk
Oi, Bia.
Agora não tem jeito… Se quiser ler vai precisar correr atrás dos outros livros… Ou então coloca ele pra troca e pega um que você queira mais! hehehe
beijos
Nossa, pareceu exatamente a história da série Feios, inclusive com a parte da amiga que fica….
Estou curiosa com a série porque as capas são muito bonitas, mas agora desanimei!
E estou adiando ler o final de Divergente por isso também… porque eu terminei o 2º livro dizendo: ahhhhhhhhhhh nao, só mais 100 pg, nao para agoooooora! rsrs
Bjs!
Oi, Bruna.
Nesse ponto as histórias parecem mesmo. Mas pelo menos a amiga não fica louca e não vai atrás dela! hehehehe
beijos
Camis, sabe “não julgue o livro pela capa”? Pois é, ainda bem que eu concordo com ela, senão ia querer ler essa série só por causa das capas, que eu achei super legais! rss!
Um beijo!
Oi, Nina.
Acho as capas desses livros muito legais, mas infelizmente não valeu tanto a pena assim!
Existem outras distopias no mercado que estão mais interessantes! heheheh
beijos
Essas capas eu achei bonitas, mas estranhas tbm, sei lá o pq, acho que é pq é meio dificil de entender o que está escrito. Mas o livro delírio me conquistou e foi pra minha lista, mas com essa resenha sobre Réquiem acho que vou deixá-los mais pro fim da minha lista então 🙂
bjobjo
Oi, Lauren.
Acho que se você já começou a ler, vale a pena terminar! Bom… pelo menos eu não gosto de deixar séries pela metade, sabe?! rs…
beijos