Título: Amy & Matthew
Autor(a): Cammie McGovern
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Páginas: 336
Tradução: Raquel Zampil
Sinopse: Skoob
Download do 1º Capítulo: AQUI
Onde Comprar o livro: Livraria Cultura, Amazon, Saraiva, Submarino
Onde Comprar o E-Book: Amazon (Kindle), Saraiva
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Em fevereiro desse ano, a Galera anunciou, com grande destaque na mídia e nas redes sociais, o lançamento do livro Amy & Matthew. A promessa de um romance tocante atraiu muitos leitores e li excelentes críticas sobre o livro. Eu tinha outros livros na lista de desejados, mas acabei me rendendo à vontade de ler esse livro e pedi um exemplar pela parceria! RS…
Aproveitei a semana da Páscoa – que nesse ano coincidiu com a semana em que eu e meu marido fazemos aniversário – para viajar e tirar o atraso das minhas leituras.
Um dos livros escolhidos para minha viagem foi Amy & Matthew. A verdade é que eu tinha pouca informação sobre a história em si, mas sabia que muita gente tinha se emocionado e até mesmo eleito esse a melhor leitura do ano até agora… Como não ficar animada em ler?
Amy está em seu último ano do ensino médio. Ela é uma garota inteligente, tem excelentes notas e planos para ingressar em uma grande universidade. Seus pais sempre a cercaram de cuidados e a incentivaram a vencer todos os desafios da vida…
O maior desafio de Amy é fazer amigos. Amy sofre de uma espécie de paralisia, em virtude de um aneurisma que teve logo após seu nascimento. Ela precisa de um andador para se locomover, tem dificuldades de ingerir os alimentos e principalmente em falar. Amy depende da ajuda de um dispositivo eletrônico de fala para conseguir se comunicar, o que torna a tarefa cansativa e demorada.
Por conta de sua deficiência, Amy sempre viveu cercada de adultos e pessoas para ajudá-la com seus livros, com sua roupa e até mesmo para acompanhá-la ao banheiro. Essa eterna vigilância e o problema com a comunicação, sempre mantiveram as crianças afastadas.
Mas agora Amy tem um plano… Ao invés de contratar adultos para acompanhá-la à escola, Amy convence a mãe a contratar outros alunos. Dessa forma ela receberá a assistência necessária e finalmente terá a chance de fazer amigos!
Matthew é um dos alunos contratados para auxiliar Amy. O garoto sempre observou Amy de longe e essa é a chance de se aproximar dela. Na verdade, Matthew foi o único escolhido especialmente por Amy, que ficou impressionada com a sua sinceridade.
Mas Matthew também tem seus próprios problemas: ele sofre de TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, embora ainda não saiba! Matthew ouve uma voz em sua cabeça que o leva a lavar as mãos diversas vezes, a conferir se a torneira está fechada, a contar as coisas e bater em armários… Com tantas ‘esquisitices’, Matthew também não tem amigos!
E é assim que começa a amizade entre Amy e Matthew. Ele é o único dos auxiliares que realmente presta atenção em Amy, não só em suas necessidades, mas em quem ela realmente é. E Amy sente que pela primeira vez na vida ela pode ajudar alguém!
A amizade dos dois cresce cada vez mais e começa a se tornar um algo mais. Eles se ajudam mutuamente, conversam sobre seus sentimentos, sobre as pessoas, mas nunca sobre o que sentem um pelo outro! E assim vão levando a vida, cada qual com sua deficiência e com seus próprios obstáculos.
A história desses dois tinha tudo para ser uma incrível lição de superação, capaz de levar os leitores às lágrimas. Em teoria, essa deveria ser uma história de duas pessoas que passaram a vida toda sozinhas, encarando dificuldades e fracassos, mas que ao se encontrar descobrem a felicidade e o amor, descobrem que a normalidade é um conceito superestimado!
No entanto, essa leitura não foi assim tão cativante para mim. Entendi perfeitamente o objetivo da autora, percebi todas as emoções que ela quis despertar, percebi a mensagem que ela quis passar e juro que quis me apaixonar pelos personagens e sentir todo o drama envolvido nessa leitura, mas não rolou… Não consegui deixar de pensar que as coisas foram muito forçadas: vamos encher a vida desses personagens de desgraça para todo mundo ficar emocionado e cair de amores por eles.
Senti como se eu fosse obrigada a gostar dos personagens só porque eles tem algum tipo de problema. Não gostar de personagens doentes é politicamente incorreto, sabem?! (Descobri isso quando declarei que acho o Gus, de A Culpa é das Estrelas, um perfeito babaca egoísta!! RS…)
No final, acho que faltou algo minimamente bom na vida dos personagens. Faltou o lance da superação, da felicidade… Achei tudo meio depressivo demais e com certeza essa não foi uma leitura que combinou com férias, praia e aniversário! RS… Não consegui ter a mínima empatia com Amy. Na verdade ela me decepcionou demais… Ninguém melhor que ela para saber como é ser diferente e mesmo assim ela não tem muito respeito pelo problema de Matthew. A sensação que eu tive foi de que ele não passava de um ratinho de laboratório para ela, com o qual ela podia fazer suas experiências e se sentir melhor consigo mesma! Acabei torcendo para que Matthew simplesmente superasse sua doença e com isso superasse também a Amy! Desejei que eles seguissem suas vidas separadamente e que ele encontrasse outra garota que pudesse ser paciente e fazê-lo feliz…
Enfim… Acho que esse é um livro que ainda vai dar muito o que falar, seja bem ou seja mal!!! rs… Recomendo que vocês leiam e tirem as próprias conclusões! Quem sabe vocês não dão sorte e ficam entre a maioria das pessoas que amaram o livro?! rs…
Eu tinha interessado nesse livro porque pelas resenhas apesar de todas as dificuldades da Amy ela parecia lidar bem com isso, uma pessoa positiva e para alguem ser assim tem que ter tido algo de bom na vida nao apenas uma desgraça atras da outra. Ainda quero ler o livro mas isso do autor exagerar no drama dos personagens para obrigar o leitor a simpatizar e justificar os erros deles me incomoda bastante. E tem que ter coragem para criticar quando o livro faz muito sucesso.
Oi, Rafa.
Infelizmente tive uma péssima impressão da Amy! Esperava de coração que ela fosse mais alegre e até mesmo mais compreensiva com o Matthew, mas não foi o que senti!
Se você tem vontade, leia mesmo!!
Depois me conta! hehehe
beijos
Ai Camis, também acho que as pessoas veem um livro com doenças das personagens e perdem o senso crítico! Parece que só porque têm uma doença/problema são automaticamente consideradas deusas e devemos ignorar todos os comportamentos horríveis que às vezes têm!
Como não gostei de “A Culpa é das Estrelas”, acho que também vou achar esse daí uma bela porcaria, então vou me poupar dessa leitura!
Amei sua resenha e sua franqueza! =D
Beijos!
Oi, Nina.
Achei essa leitura meio decepcionante!
Eu amo histórias de pessoas que, apesar dos problemas, sempre encontram uma forma de superar!
A Amy é muito deprimente! Cansei dela!! rs…
beijos
Camila, estava muito empolgada com o livro e agora nem tanto. Infelizmente esse livro passar esse sentimento. Esperava mais dele.
Oi, querida.
Juro que minha intenção não foi a de desencorajar ninguém a ler o livro!
Se você tem vontade, então leia!!!
Beijos
Bom, livro depre não dá pra mim mesmo, viu…já é meio complicado eu ser chegada em romance puro e simples… rsrs
Oi, Vi.
Eu tinha grandes expectativas com esse livro, mas acabei bem desapontada!
Beijos
Quando esse livro foi lançado, lembro de ter ficado com muita vontade de ler, por isso comprei. Dei uma olhada no livro, sabe aquelas viradas de páginas? E acabei vendo um spoiler que diminuiu muito minha vontade de ler.
Tenho a impressão de que também não vou gostar muito da Amy e concordo com a sua afirmação sobre ser politicamente incorreto não gostar de uma pessoa que tem alguma deficiência, mesmo que seja um personagem literário.
Mesmo assim pretendo ler o livro, por que talvez eu me surpreenda com a história e acabe gostando.
Só uma curiosidade, por que você acha o Gus um perfeito babaca egoísta? rsrs
Oi, Dani.
Espero que consiga gostar mais desse livro do que eu! De verdade!
Ah… sobre o Gus… É uma longa história… Mas em resumo, é porque acho que ele se aproximou da garota que tinha mais chances de morrer logo. Ele não diz que ele tem medo de ser esquecido? Então ele seduz a menina, namora com ela e se ela morre, não tem tempo de esquecê-lo e ele vai ser eternamente o garoto incrível que ficou ao lado dela até o fim da vida dela! Eu sei que é horrível!!! Mas é assim que eu o vejo!! rs…
Beijos