Conheçam o filme “A Chegada”, que estreia no Brasil no dia 24 de novembro, e o conto de Ted Chiang no qual ele é baseado!
O filme “A Chegada” estreia no Brasil no dia 24 de novembro e recebi um convite muito bacana da Editora Intrínseca para participar da Cabine de Imprensa e assistir o filme em primeira mão!
‘Ué?! Mas por que a Intrínseca convidaria blogueiros literários para ver o filme antes de todo mundo?!’
A resposta é simples: porque o filme é baseado em conto chamado “História da Sua Vida” do renomado escritor de ficção científica Ted Chiang, que está sendo publicado pela Editora Intrínseca nesse mês de novembro juntamente com outros contos que compõe o livro “História da Sua Vida e Outros Contos” (rs…)!
Um dos autores de mais destaque no cenário da ficção científica, Ted Chiang pode ser descrito como um escritor pouco prolífico: tem apenas quinze trabalhos publicados, entre contos e novelas curtas. A pequena produção contrasta com sua expressiva quantidade de premiações: os oito textos reunidos em História da sua vida e outros contos ganharam no total nove importantes prêmios, dentre eles Nebula, Hugo, Locus, Sturgeon, Sidewise e Seiun.
Publicadas originalmente em volumes diversos, as narrativas de Ted Chiang estão pela primeira vez reunidas em uma coletânea. Entre as histórias dotadas de rigor científico, humanidade e lirismo estão “A torre da Babilônia”, na qual um minerador sobe a famosa torre com a missão de escavar a abóbada celeste; “Divisão por zero”, uma reflexão precisa e devastadora sobre o fim da esperança e do amor, e “História da sua vida”, na qual uma linguista aprende um idioma alienígena que modifica sua visão de mundo.
Com uma prosa límpida e ideias às vezes desconcertantes, Chiang comprova seu inegável talento para a boa ficção científica: a capacidade de contar uma história humana, extremamente bem escrita, na qual a ciência funciona como expressão dos questionamentos mais profundos enfrentados pelos personagens. Um livro repleto de ideias originais e passagens inesquecíveis. (*Fonte: Site da Intrínseca)
Sou fã de ficção científica e quando soube que a Intrínseca lançaria esse livro, fiquei super curiosa. Infelizmente não consegui ler o conto todo antes de ver o filme, mas dei uma rápida passada de olhos na história! É claro que ainda pretendo ler o livro todo e resenhá-lo por aqui – e quem sabe a minha opinião mude -, mas por enquanto achei que a ideia centra foi respeitada e o filme fez jus ao conto à intricada trama criada por Ted Chiang.
Título: A Chegada
Título original: Arrival
Duração: 116 min.
Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Eric Heisserer
Obra original: Ted Chiang
Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker
Ano: 2016
Sinopse: Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma renomada especialista em linguística é recrutada por militares para desvendar as verdadeiras intenções de um grupo de invasores alienígenas. Seu trabalho é descobrir se os extraterrestres vêm em paz ou se eles representam uma ameaça ao nosso planeta. Conforme aprende a se comunicar com os aliens, Louise começa a experienciar flashbacks que se tornam a chave para decifrar o real propósito dos visitantes. Jeremy Renner vive um professor de física que auxilia a personagem de Adams a estabelecer contato com os ETs.
“A Chegada” tem como personagem central a Dra. Louise Banks, uma das mais conceituadas linguistas americanas. As primeiras cenas mostram momentos emocionantes da vida pessoal de Louise, mas tudo indica que algo de muito triste aconteceu…
E então a trama começa de verdade… Em um dia comum, como outro qualquer, Louise dirige até a faculdade e se prepara para dar mais uma aula para seus alunos. A concentração de alunos nos corredores e a sua sala de aula praticamente vazia fazem Louise perceber que algo está errado e, quando finalmente ela liga o aparelho de TV no noticiário, percebe que o mundo nunca mais será o mesmo!
Doze naves ovaladas (no formato de sabonetes prateados gigantes – rs!) surgiram na atmosfera da Terra e se posicionaram sobre cidades aleatórias em diversos países do mundo. Não há dúvida que são naves alienígenas, mas o que ninguém sabe é qual é a intenção desses visitantes…
A falta de ação dos visitantes deixa todos os governos do planeta sem saber o que fazer e a polução entra em pânico e tudo o que se vê são atos de violência, saques, suicídios coletivos e muita confusão! As pessoas tem certeza de que os alienígenas vieram para destruir o planeta…
E é então que a Dra. Louise é convocada pelo exército americano e levada para a base na cidade de Montana, onde uma das naves está localizada. No caminho ela é apresentada a Ian Donelly, um físico teórico que trabalhará com ela na missão de fazer contato com os alienígenas e decifrar a misteriosa linguagem que eles usam para descobrir se a presença deles é pacífica ou não!
Louise e Ian são colocados em contato com dois extraterrestres e o trabalho começa. O prazo deles é bem curto, já que nem todos concordam com essa aproximação… Muitos acreditam que a melhor forma de lidar com essa invasão é com a força e por isso, Louise precisa fazer o melhor para conseguir se comunicar e obter respostas.
Enquanto faz o trabalho mais difícil de sua vida, ela ainda precisa enfrentar flashbacks sobre sua vida. As imagens da filha estão sempre ali, como sombras para atormentá-la.
Muito embora “A Chegada” seja um filme sobre extraterrestres, ele em nada se parece com outras produções como “Independence Day” ou “Guerra dos Mundos”. O que vemos nesse filme não são alienígenas invadindo o Planeta Terra à força e tentando dizimar os seres humanos, não vemos tiros e bombas para tudo o que é lado ou ainda aquela correria desenfreada dos protagonistas para salvar aqueles que amam e de quebra salvar o mundo!
Em “A Chegada” temos uma história emocionante e que mostra que a inteligência supera a força bruta. A Dra. Louise é uma protagonista admirável, que se mantém firme mesmo quando tudo ao seu redor parece desmoronar!
Mesmo sem tiros e bombas, o filme é tenso do início ao fim e nos leva a fazer inúmeras reflexões sobre a natureza humana. A mistura entre as experiências do presente de Louise e suas memórias fazem o expectador experimentar algo novo e gostei muito da forma como isso foi mostrado nas telas.
Infelizmente esse filme chegou aos cinemas junto com dois filmes de imenso destaque – Dr. Estranho e Animais Fantásticos e Onde Habitam – e isso pode significar que ele fique um pouco de lado. Uma pena porque o filme é ótimo, inteligente, muito bem produzido, com cenas incríveis e com uma bela mensagem!!
Vocês sabem que não costumo falar sobre filmes aqui, mas achei que valia a pena dar essa dica!! Espero que tenham a chance de ver esse filme, mesmo que tenham que esperar para quando ele chegar ao Netflix ou aos canais de TV a cabo!!
Olá, Camila!
Considerando que lançaram agora depois do sucesso no Festival do Rio (Sabe a Vanessa? Assistiu o filme lá!), pois originalmente o filme era para ter sido lançado só no ano que vem (comentei isso com uma certa empolgação no post dos lançamentos da Intrínseca) e agora que você falou da estreia bater de frente com Doutor Estranho e Animais Fantásticos (mesmo já tendo passado um tempinho da estreia de ambos, e em alguns cinemas, o primeiro já ter saído de cartaz), não sei se foi um tiro no pé adiantar ou se foi uma estratégia para evitar a pirataria e vazamento do filme (Era o que eu acho que aconteceria se o filme fosse lançado só no ano que vem!), lembrando que a Sony já sofreu problemas desse tipo antes quando houve o lançamento do filme A Entrevista.
Espero que pelo menos haja um bom boca-a-boca do filme para incentivar ele a chegar em mais sala, já que o tema dele é extremamente atual: A nossa habilidade de condenar pessoas diferentes de nós a ficarem em seus quadrados só porque representam um perigo, quando na verdade não as conhecemos e nem nos conhecemos direito.
Acho que em Petropólis, no bairro de Itaipava, há chances desse filme chegar em cartaz, já que o cinema de lá costuma escolher mais filmes conceituados do que blockbusters. E quando algum blockbuster chega, é umas semanas depois do lançamento dele (Foi o que aconteceu com O Lar das Crianças Peculiares, pois foi lá onde assisti o filme um mês depois do lançamento.) e como lá é uma livraria também, sendo o livro baseado no conto que dá nome a coletânea de Ted Chiang, já é um chamariz e tanto para o livro por lá!
Um abraço!
Oi, Lê.
A Vanessa me contou que tinha visto o filme no Festival do Rio e que era muito bom!!
Não sei porque resolveram adiantar o lançamento, mas acho que valeu a pena! Engraçado porque costumo ir muito mais ao cinema no final do ano do que no começo…
Espero que as pessoas se animem em ver o filme porque ele é ótimo! A crítica tem falado muito bem dele!
Caramba, que difícil esse cinema, hein?! rs…
beijos
Oi Camila, o meu namorado ta louquinho aqui procurando o livro antes de ver o filme agora que vi aqui conseguimos kkkkkk obrigada, mas agora mundano de assunto estou ansiosa para assistir ao filme acredito que será muito bom, vamos ver o que nos espera.
Abraços.
Oi, Marília.
Esse livro é muito bem recomendado!
Espero que ele consiga ler pelo menos o conto e que vocês possam curtir um bom filme juntinhos!!
beijos
Oi Camis….
Adorei essa dica de filme…. Parece ser muito bom… Não sei se vou ter a oportunidade de ir ao cinema, mas com certeza vou assistir a esse filme em algum momento…
Beijinhos…
Oi, Cris.
Anota mesmo essa dica.
Quem sabe você consegue ver no cinema?! Mas se não ser, tente outra hora!
Beijos
Gente nas cenas finais, quando ela diz que sabe pq o marido a deixou? Pq será? Acho que me perdi nessa parte.
Oi, Kis.
Acredito que seja porque ela disse ao marido o que aconteceria com a filha e ele não gostou!
Beijos
Eu vi o filme, mas não me impressionei tanto..quer dize4r, amo a Amy Adams, mas acho que o motivo pelo qual os alienígenas vieram e o motivo dela ter esse dom é vago demais, sabe? Achei que ficou meio sem nexo..rs
Oi, Vi.
Que pena que achou sem nexo!
Eu gostei tanto que já estou com o livro aqui e vou ler essa história com certeza!!
Beijos