Autor(a): Sophie Kinsella
Editora: Galera
Ano: 2015
Páginas: 336
Tradução: Glenda D’Oliveira
Sinopse: Skoob
Download do 1º Capítulo: AQUI
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No mês de julho desse ano recebi um exemplar desse livro de presente da Galera Record e fiquei muito empolgada!! Já tive a oportunidade de ler outros livros da autora – Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e Menina de Vinte – e me apaixonei pela escrita dela. A autora já se tornou uma referência no chick-lit e fiquei curiosa para saber como ela iria se sair em seu primeiro livro para o público jovem…
Audrey Turner é uma garota de 14 anos que poderia ser considerada bem normal. Ela tem dois irmãos – Frank e Felix – e mora em uma casa típica de subúrbio. O que a torna diferente? Audrey não frequenta mais a escola e sofre de transtorno de ansiedade social e episódios depressivos. Com exceção de sua família e da Dra. Sarah, Audrey não consegue nem ao menos conversar com as pessoas. Ela só sai de casa para ir às consultas médicas e nunca tira seus óculos escuros…
Mas isso está prestes a mudar…
Frank, o irmão mais velho de Audrey, surpreende a garota com a informação de que seu amigo Linus vai passar a frequentar a casa deles. Frank e Linus estão em uma equipe de jogadores de Land of Conquerors. Segundo ele, os dois precisam treinar para um importante campeonato e por isso ele espera que Audrey se habitue – e até mesmo consiga conviver – com Linus. Ela se lembra dele dos tempos de escola, mas sabe que não será fácil…
O primeiro encontro dos dois é um pouco estressante, mas Audrey sente uma espécie de curiosidade sobre o garoto. Ele tem um sorriso de gominho de laranja encorajador e aos poucos Audrey começa a se sentir confiante para conversar com ele. Linus conhece a história de Audrey, mas não a julga e nem toca no assunto… Ele é paciente, mas ao mesmo tempo tenta fazer com que Audrey encare desafios. O relacionamento dos dois vai evoluindo com o tempo e Audrey finalmente começa a acreditar que pode ficar boa de vez…
Muito embora essa seja uma história sobre a Audrey, encontramos muito pouco sobre o que realmente aconteceu com ela. Como toda a história é narrada pela própria Audrey, ficamos com a sensação de que ela evita ao máximo se lembrar e falar sobre tudo o que aconteceu com ela. A única coisa que a gente consegue presumir é que ela sofreu um bullyng bem grave na escola em que estudava, o que a levou a desenvolver o transtorno de ansiedade social.
Na verdade, Audrey se concentra na guerra entre sua mãe e seu irmão Frank. Sua mãe, que acredita piamente em tudo o que o Daily Mail publica, cisma que seu irmão está viciado em jogos de computador e que precisa de um limite. O livro é uma espécie de diário no qual ela conta tudo o que está acontecendo na sua casa… Somente a partir do momento em que ela conhece Linus é que passa a se concentrar mais em sua própria história.
Acredito que dessa forma a autora conseguiu dar maior credibilidade à personagem. Afinal, ela não consegue se relacionar com pessoas estranhas, não consegue se abrir e nem falar sobre seus problemas. Seria estranho se ela simplesmente se abrisse e “contasse” tudo aos leitores do livro, né?! Rs…
O único problema para mim é que com isso a autora acabou criando uma espécie de concorrência. Audrey deveria ser a protagonista da história, mas para mim ela perdeu espaço no livro e Frank acabou se tornando a grande sensação! De alguma maneira acabei muito mais interessada no que ia acontecer com Frank e o campeonato de LoC do que com a eventual recuperação de Audrey.
Mas sejamos justos, preciso confessar que eu sou muito crítica quando o assunto é bullyng, porque acho que as pessoas exageram demais e perdem o foco. Bullyng é uma situação muito grave e merece muita atenção, mas não é qualquer piadinha que deve ser chamada de bullyng. Acredito que tem muito mimimi por aí e as pessoas começaram a usar isso como desculpa para se fazer de coitadinho!!! Eu fui muito zoada na escola, muuuito mesmo… E não fico esperando que o mundo tenha pena de mim por causa disso!
Não posso negar que o livro é bom, é bem escrito, tem uma estrutura interessante e tudo mais! Infelizmente o meu ceticismo com o tema não me permitiu sentir uma ligação emocional com a protagonista e deixou a leitura um pouco sem graça!! Acredito que se não fosse por isso, essa teria sido uma ótima leitura!
Tenho lido excelentes críticas de pessoas que realmente conseguiram se conectar com a personagem e acho que se vocês gostam do tema, farão uma excelente leitura!!
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Veja os Comentários
Ei Camis
Sou fã da autora, já li quase todos dela que tem aqui e estou com medo de não gostar por se YA. O tema de bullyng as vezes o povo exagera mesmo, na minha época era normal as zoações na escola. Eu era a nerd de óculos rs, fiquei aliviada quando formei, mas nada que me deixasse traumatizada ou qualquer outra coisa kkk.
Espero gostar quando ler.
bjs
Oi, Nanda.
Espero que você tenha uma experiência melhor do que a minha! rs...
Achei a protagonista chatinha, mas o irmão dela é ótimo! rs...
beijos
Não morro de amores pela autora, mas fiquei interessada por este livro, só tinha lido altos elogios e sua resenha me trouxe para uma realidade mais plausível. Vou tentar dar uma chance.
Andy_Mon Petit Poison
RESUMO DO POISON #5.40 - Sem(28/set-03/out) bit.ly/1iV9HgI
Oi, Andy.
Acho que o livro tem várias coisas interessantes, mas a protagonista não me cativou!
Pior é que queria ter gostado porque adoro os outros livros da Sophie Kinsella! rs...
Beijos
Oi Camis, também tenho lido boas resenhas do livro, mas não sei se gostaria, acho que pelo mesmo motivo que você.
Bjs, Rose.
Oi, Rose.
Confesso que fiquei chateada porque queria ter gostado do livro.
A história do irmão da Audrey é engraçadas e acho que valeu por ele, sabe?!
Beijos
Achei interessante o fato dela ter fugido um pouco do gênero que escreve, protagonistas doidinhas e engraçadas. Concordo com você quanto ao fato de bullyng ser coisa séria e que as vezes o pessoal trata o assunto com muito preciosismo e qualquer piada é tratada como grave. Até acho que as piadas leves as vezes trazem um amadurecimento quanto a saber lidar com críticas, começar separar o que é válido do que deve entrar por um ouvido e sair por outro.
Oi, Evy.
Eu sofri muito bullyng na escola. E tenho certeza que isso foi super importante na minha vida, de uma maneira positiva!
Se eu enfrentei aquilo, enfrento qualquer coisa na vida! rs...
Uma pena que esse livro novo não tenha me convencido! Como ela não disse o que a protagonista passou, não pude verificar se era uma coisa séria ou não e isso me incomodou!
Beijos
Oi Camila, tudo bem?
Ainda não tive a oportunidade de ler esse livro, mas está nos meus desejados. Além de ser um livro da Sophie Kinsella (sou fã da autora), o tema abordado é diferente do que normalmente ela escreve e me deixou curiosa.
Parabéns pela resenha.
Bjkas
Oi, Carol.
Depois quero ler a sua resenha sobre ele!
Eu gosto tanto da autora que estou torcendo para as pessoas gostarem desse livro, mesmo que eu não tenha gostado muito! rs...
beijos
Olá, Camila!
Juro que acho que essa é uma das capas mais lindas e que mais tem a ver com o conteúdo do livro que já vi. A garota, meio que camuflada pelas listas com o seu óculos escuro estilo Audrey Hepburn.
Acho que por ser em 1ª pessoa, ocorre essa competição no foco da história porque a Sophie quis ser realista com o que um adolescente com transtorno de ansiedade social passa. Se fosse em 3ª pessoa, esse problema seria resolvido sem perder a credibilidade da trama, mas acho que a 1ª pessoa é usada para fazer essa ligação entre personagem e leitor de forma mais fácil.
Por fim, devo dizer que quase consegui um autografo da Sophie Kinsella na Bienal do Livro, e isso mesmo eu tendo visitado a Bienal à tarde no dia 12, já que a sessão de autógrafos era de manhã. Eu tinha visto ela no estande da Record dando uma entrevista e fui logo até o pessoal da editora para ver se me deixavam. Mas não consegui, e deixei um bilhete em inglês para ela. Aí, ela saiu do estante com o marido para irem embora da Bienal e eu fui logo atrás e até falei em inglês com o marido para ver se me deixava, mas ele disse que ela não podia pois estavam saindo (Só que com muita educação e um belo sotaque inglês). Minha madrinha até tirou foto dessa minha tentativa e postei ela no Instagram.
Mesmo não conseguindo, foi inesperado vê-la naquela hora na Bienal.
Um abraço!
Poxa, Lê.
Que pena que não conseguiu, mas valeu a tentativa!!
A sessão de autógrafos aqui em São Paulo foi super sossegada e até sobrou senha!! rs...
Beijos
Concordo que tem muito exagero com bullying...sofri também, mas cresci com isso e amadureci também...acho que as pessoas estão ficando sensíveis demais com relação a isso. Tive um aluno que a mãe veio reclamar que dois outros não conversaram com ele na escola e estavam ficando muito próximos, deixando o menino de lado e reclamou que isso era bullying...não, não é. Eles não maltratavam o outro, nem isolavam o outro em sala, só estavam brincando mais. Eles tem o direito de serem mais amigos um do outro. Affe!
Oi, Vi.
Esse tipo de coisa me cansa.
A verdade é que as pessoas estão ficando muito acomodadas e esperam que o outro resolvam os problemas dela.
Essa mãe deveria conversar com o filho e incentivá-lo a interagir mais com os outros alunos. E outra, né?! A gente escolhe o amigo que quer!!!
beijos