Olá, pessoal! Vamos falar do INTRÍNSECOS DE OUTUBRO hoje?!
Essa é a coluna mensal do Leitora Compulsiva para falarmos sobre o clube de livros por assinatura da Editora Intrínseca, especial para os leitores que amam edições exclusivas, surpresas e mimos! Todos os meses os assinantes recebem uma caixa contendo um título surpresa inédito, em edição capa dura exclusiva, além de uma revista, um card com a capa que o livro terá quando for publicado nas livrarias, um marcador de livros e brindes personalizados!
Como muita gente tem me perguntado mais detalhes sobre o clube, sobre os livros escolhidos e sobre os brindes, resolvi criar essa coluna aqui no blog e, todos os meses, vou mostrar para vocês tudo o que veio na caixinha!
Lembrando que o Leitora Compulsiva agora faz parte dos Embaixadores Intrínsecos, um grupo de influencers literários e assinantes escolhidos pela Intrínseca para ajudar na divulgação do clube, para promover eventos e leituras coletivas e, principalmente, tirar qualquer dúvidas que vocês tenham sobre o INTRÍNSECOS!
EDIÇÃO 025 – OUTUBRO DE 2020
A edição de outubro de 2020 é a de número 025 do INTRÍNSECOS e o livro escolhido se chama Pachinko, da autora coreana Min Jin Lee, até então inédita na Editora Intrínseca!
Autor(a): Min Jin Lee
Editora: Intrínseca
Ano: 2020
Páginas: 528
Sinopse: No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um forasteiro rico que frequenta a costa perto de sua casa, na Coreia. O gàngster cuja fala emula um sotaque japonês e cujas roupas se distinguem das de todos na região promete a ela o mundo. Então Sunja engravida e descobre que ele já é casado. A jovem se recusa a ser comprada como amante, e sua vergonha e desonra em dar à luz um criança fora do casamento se amainam no último minuto, com o pedido de casamento de um pastor religioso que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o homem poderoso de quem engravidou dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos, acompanhando os destinos daquela criança ilegítima gerada na Coreia e de seu futuro irmão, filho do pastor.
No romance movido pelas batalhas enfrentadas pelos imigrantes, os salões de pachinko – o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão – são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída – como Sunja e seus descendentes -, os salões são o principall meio de trabalho e a chance de tentar ascender financeiramente. Como no jogo, em que bilhas metálicas ricocheteiam aleatoriamente entre pinos e alavancas, a escritora Min Jin Lee lança seus personagens de encontro aos acontecimentos, à paixão e ao sofrimento, em uma narrativa que várias vezes muda de direção, e mesmo assim, ressoa intimamente em quem lê. Porque o que encontramos em Pachinko é, a bem da verdade, um panorama da vida como a vivemos, caótica e imprevisível.
Na trilha dos grandes romances que conhecemos, a saga escrita por Lee resiste a qualquer tentativa de resumo, porque a história em si é um personagem. A cada vez que a narrativa mergulha no que poderíamos chamar de sua espinha dorsal – a colonização japonesa na Coreia, a vivência da Segunda Guerra naquela porção da Ásia, o cristianismo, as relações familiares, o papel da mulher ao longo das décadas – o livro se torna algo ainda maior. Das movimentadas ruas dos mercados aos corredores das mais prestigiadas universidades do Japão, passando pelos salões de apostas do submundo do crime, os personagens complexos e passionais – mulheres fortes e obstinadas, irmãs e filhos devotados, pais abalados por crises morais – sobrevivem e tentam prosperar, indiferentes ao grande arco da história.
O livro desse mês tem a capa dura padrão da coleção em um tom de cinza médio, com as letras em cinza claro! Todos os livros do INTRÍNSECOS, além de serem capa dura, ainda vem com uma fitinha da cor do livro para ser usada como marcador.
Junto com o livro veio a revista nº 025 do INTRÍNSECOS, que traz na capa e na contracapa uma estampa linda, que nos remete à cultura oriental. Dentro da revista encontramos a sinopse do livro; um perfil da autora Min Jin Lee; um ensaio escrito por Ulisses Martins intitulado “Nascidos da guerra ou da esperança, eles são filhos da Coreia e do Japão”; uma linha do tempo da imigração coreana para o Japão, um artigo de Renata Phang sobre Feminismo e Reparação, uma artigo bem bacana sobre Pachinko, um jogo muito popular no Japão, que dá nome ao livro, uma matéria escrita por Nathan Fernandes que trata da cultura coreana moderna, além de ilustrações lindas de Diogo Torres que mostram o jogo Pachinko!
Além de revista, o kit básico do INTRÍNSECOS tem sempre um marcador exclusivo do livro e um postal colecionável, estampado com a imagem que o livro terá quando sair a edição comum.
Junto com revista, o marcador e o postal, que acompanham todos os livros do INTRÍNSECOS, como brinde, os assinantes receberam uma bolsa porta-livro, feito de um material emborrachado, muito boa para proteger os livros do clube que são de capa dura.
Pachinko é o primeiro livro da autora Min Jin Lee a ser publicado pela Editora Intrínseca. Outros dois livros da autora podem ser encontrados em inglês na Amazon.
6 MOTIVOS PARA LER O LIVRO DE OUTUBRO DO INTRÍNSECOS
(texto da editora divulgado no Blog do Intrínsecos)
Em outubro, chega ao clube iNTRÍNSECOS uma história emocionante sobre resiliência e ambição, protagonizada por quatro gerações de uma família coreana lutando por espaço na sociedade japonesa.
O livro inédito no Brasil foi aclamado internacionalmente por tratar de um tópico latente na cultura japonesa: as tensões mundiais sobre emigração e discriminação.
Separamos seis motivos pelos quais você deveria ler o livro de outubro do clube intrínsecos. Confira:
O livro acompanha quatro gerações de uma família, narrando eventos desde os anos 1910 até 1980 . Avós, mães, filhos e netos nos apresentam as várias facetas da cultura japonesa, com os desafios intrínsecos de cada uma delas.
A relação entre os personagens e o ambiente nos coloca diante não apenas de momentos históricos conhecidos – como o bombardeio a Nagasaki e Pearl Habor -, como também dos desafios econômicos, costumes, comidas e expressões do país, e assim observamos um panorama da sociedade japonesa do século XX.
A ideia original para o livro surgiu anos atrás, quando a autora soube do caso de uma criança coreana residente no Japão que cometeu suicídio após sofrer com o preconceito incessante de colegas de classe japoneses.
O caso fez com que a autora refletisse sobre a intensa discriminação contra os zainichi, residentes coreanos no Japão, uma questão pouco discutida no Ocidente. Anos depois, ela escreveu o primeiro livro sobre o tema em língua inglesa.
Com uma gama de personagens de diferentes status sociais e econômicos, vemos a xenofobia desde os comentários e olhares mais sutis até as ações com consequências mais drásticas. A escrita habilidosa nos mostra que o preconceito está além do visível e que seus efeitos se estendem por anos, décadas ou séculos.
A discriminação dos imigrantes coreanos no Japão é um recorte da opressão de culturas minoritárias que ocorre em todos os cantos do mundo, o que torna esse livro uma história de temática universal sobre povos obrigados a conviver com o preconceito diariamente em diversos aspectos da vida.
A história começa com uma doença, uma desonra e um resgate. Aos poucos, vemos o exemplo de resiliência de mulheres que tiveram coragem de procurar melhores oportunidades e que conquistaram o controle da própria vida mesmo em uma sociedade patriarcal.
Os desafios enfrentados por essas personagens demonstram a força de mulheres aguerridas, que fazem tudo por amor à família. São elas que, nos momentos mais difíceis, muitas vezes se sacrificam para manter todos unidos, inspiradas na luta de mulheres semelhantes para sobreviver.
Embora o livro tenha sido produzido ao longo de três décadas, a história começou a tomar contornos mais definidos após a autora se mudar temporariamente para o Japão, onde teve a oportunidade de entrevistar nativos coreanos residentes no país.
As incontáveis entrevistas permitiram que o livro de outubro do intrínsecos fosse construído a partir de histórias reais. Embora ficcionalizados, cada evento narrado é baseado na experiência de pessoas que sofreram com os efeitos da discriminação.
Além de ser finalista do National Book Award e ficar entre os 10 melhores livros de 2017 de acordo com o The New York Times, a obra de outubro foi recomendada por Barack Obama.
Nas palavras do ex-presidente dos Estados Unidos: “O livro explora a busca por identidade e sucesso de quatro gerações. Uma história poderosa sobre resiliência e compaixão.”
O livro ganhará uma adaptação em oito episódios pelo streaming da Apple e será uma das maiores e mais caras séries da plataforma, com orçamento equivalente ao de The Crown, da Netflix. A produção ficará a cargo da Media Res, responsável por Westworld e True Detective.
Playlist 025: um mergulho na cultura japonesa
O livro de outubro do intrínsecos é marcado por uma doença, uma desonra e um resgate. Recém-casados, Sunja e o marido se mudam da Coreia para o Japão em busca de melhores condições de vida. Mas estrangeiros não são vistos com bons olhos pela população local. Assim começa a jornada de quase um século dessa família, que precisa enfrentar os desafios da xenofobia para encontrar seu lugar em uma nova terra.
Inspirados na história, a Intrínseca criou uma playlist para você mergulhar no livro do intrínsecos. Confira:
Sobre a próxima edição do INTRÍNSECOS…
Saiba mais sobre o livro do Clube Intrínsecos de novembro:
O próximo livro do INTRÍNSECOS traz uma história que acompanha uma senhora solitária que viverá uma reviravolta quando encontra um grupo de estranhos.
Como assinar o INTRÍNSECOS?
Para se tornar um assinante do clube INTRÍNSECOS é bem fácil: basta entrar no SITE OFICIAL DO INTRÍNSECOS, clicar no botão ASSINE e escolher entre os planos Padrão ou Anual:
Eu optei pelo plano anual e, na prática, economizo R$ 60,00 por ano. Mas é importante destacar que essa modalidade tem uma fidelidade de 12 meses e a desistência antes do prazo acarreta uma multa! Então, se vocês tiverem vontade de experimentar sem se comprometer durante um ano todo, recomendo a caixinha padrão!!
Quem quiser saber o conteúdo da caixinha de setembro para então decidir se assina ou não, é só ficar de olho no instagram do blog – @camila_leitoracompulsiva – para conferir o vídeo de unboxing, que deve estar disponível em breve! Lembrando que a assinatura do Intrínsecos deve ser feita até o último dia de cada mês para receber a caixinha do mês seguinte!
Por enquanto ainda é preciso ter um cartão de crédito para assinar o INTRÍNSECOS na modalidade anual, mas já soube de muita gente que fez a assinatura usando aqueles cartões pré-pagos! Para a modalidade padrão é possível fazer pagamento por boleto.
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Veja os Comentários
Camis!
Fico sempre bem encantada com essas caixinhas da intrinsecos, cada livro lindo e os brindes enchem os olhos.
Esse mes arrasou porque a cultura japonesa é uma das minhas favoritas e acoplado a isso, mulher poderosa está em alta.
Desejo uma boa leitura.
cheirinhos
Rudy
Oi, Camis!
Nunca li nada da Min Jin Lee, e confesso que não me interessei pela trama de Pachinko, não curto histórias dramáticas, mas quem sabe depois de ler resenhas sobre ele eu acabe me interessado e decida ler?!
Mas eu me encantei pela bolsa porta-livro de material emborrachado, muita linda!
Bjos!
Que diferente o livro, parece ser muito bom mesmo. Ainda não li nada da autora.
Que lindooos os mimos, achei uma graça tudo ser azulzinho combinando e essa capa para livros é muito útil. Interessante ele ganhar uma adaptação (caríssima) para a TV.
Beijos