Subtítulo: Para Que Serve Esse Botão?
Título Original: What Does This Button Do?
Autor(a): Bruce Dickinson
Editora: Intrínseca
Ano: 2018
Páginas: 320
Tradução: Jaime Biaggio
Sinopse: AQUI
Download do 1º Capítulo: AQUI
Onde Comprar o livro: Amazon
Onde Comprar o E-Book: Amazon (Kindle)
Participação Especial: Rosana, do Livrólogos
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Em abril, a Editora Intrínseca lançou o livro Bruce Dickinson: Uma Autobiografia – Para que serve esse botão? e convidei minha querida amiga Rosana – que é uma super fã do autor e é bem chegada em biografias – para resenhar esse livro por aqui!!
Vamos conferir o que a Rô achou desse livro?
Quando a Camila me ofereceu esse livro, aceitei na mesma hora, e em seguida corri e comprei uma versão com autógrafo pois não poderia perder a oportunidade que a editora Intrínseca estava dando.
Eu sou muito fã de Iron Maiden e do Bruce Dickinson, por conta disso , já tinha muita admiração pelo vocalista. Me diverti muito e também me surpreendi ao ler a autobiografia.
Paul Bruce Dickinson, de garoto que sofria bullying a vocalista de uma das maiores e icônicas bandas de Heavy Metal do mundo.
Com as lembranças mais fascinantes, incluindo os trinta anos como vocalista do Iron Maiden, assim como sua infância sozinho, dentro do excêntrico sistema escolar britânico, começando a delinear seu sonho de pilotar jatos gigantes e sua recente batalha contra o câncer. Dickinson é muito mais do que o vocalista de uma das maiores bandas do planeta.
Vocalista, esgrimista, criador de cerveja, piloto de avião, escritor, apresentador de rádio – e muitos outros títulos e vocações – curioso, sarcástico, e discreto quanto a vida pessoal, surpreende ao escrever sua autobiografia, ousada, honesta, inteligente e muito divertida, e ainda mantendo o leitor entretido com seu estilo de escrita fluido e muitas boas histórias.
Filho não planejado, morou com os avós até os 5 anos, o que faltava de amor ou dinheiro, sobrava em criatividade em sonhar e curiosidade. Quando passou a morar com seus pais, sempre mudou muito, teve contato com o mais variado tipo de situação e pessoas, estudou em colégio particular, diz que não era tão brilhante, mas pelos seus relatos fica claro que ele de burro nada tinha também. Gostava de teatro e muito de história da guerra.
Para que serve esse botão? é uma referência a curiosidade dele.
Bem antes de se tornar o vocalista do Iron Maiden, foi reprovado no coral da escola.O bilhete ao diretor, dizia: “Dickinson – Sidney House, NÃO CANTOR.”
Já na universidade – outras coisas começaram a acontecer.Como no Queen Mary, onde haviam shows de bandas, ele foi voluntário, e ajudou a montar equipamentos do show “Atomhenge”, da banda Hawkwind ( banda de onde saiu nada menos que Lemmy Kilmister, do Motorhead).
Em muitos momentos do livro ele diz “cuidado com o que sonha”. E vemos ao longo da sua narrativa, como seus sonhos se realizaram.
Para quem pensou em ser baterista, estamos agradecidos ao amigo de infância de Bruce, Mike Jordan, que o convenceu a tentar cantar. A música escolhida, Let It Be, dos Beatles, mas com uma interpretação diferente, foi onde ele descobriu o potencial vocal que tinha.
Além de dominar a tessitura e extensão vocal, ele declara influência de grandes nomes como Ian Gillan (Deep Purple), Ian Anderson (Jethro Tull), Peter Hammill (Van der Graaf Generator) e outros que cita ao longo do livro, mas o interessante é saber que nunca teve aulas de canto com profissionais, sempre foi autodidata e em uma passagem do livro, conta sobre como uma namorada dentista o ajudou com exercícios vocais e de respiração. E também como evoluiu da banda Speed, depois na mais teatral Samson até chegar no Iron Maiden, onde ele diz que Tony Platt (engenheiro do estúdio) e que conhecia “cada botão em um estúdio de gravação”, teve profundo impacto sobre a voz dele, transformando-a no que hoje conhecemos.
Sobre a entrada no Iron Maiden – Rod Smalwood, empresário da banda, o aborda para um teste, e Bruce que já estava cansado de dormir no chão e muitas outras coisas, diz logo de cara:
“— Para início de conversa, você sabe que a vaga é minha ou nem teria me procurado. Em segundo lugar, o que vai acontecer com Paul, o atual vocalista? Ele sabe que vai ser demitido? Terceiro, quando o posto for meu, e será, você está preparado para um estilo totalmente diferente e para opiniões, para alguém que não vai ser um cordeirinho? Posso ser um pé no saco, mas é pelas razões certas. Se não quiser, me diga agora, e vou embora.”
Paul a quem se refere é Paul Di’Anno. No início os fãs não gostaram da troca de vocalista, o que é normal, e um deles mandou uma carta chamando Bruce de “sirene de ataque aéreo humana”.
O Iron Maiden ao contrário de muitas bandas que tem vocalista como lider, tem como principal compositor e lider um baixista, Steve Harris e no começo teve uma disputa de egos, mas depois se encaixaram em seus devidos espaços.
Ah,também ficamos sabendo sobre o figurino – aquelas calças apertadas – e sobre processo de composição e gravação das músicas.
O que é evidente em sua história é a determinação. Vemos como a paixão e dedicação a algo de seu interesse é tema recorrente no livro.Ele abraça e coloca todo seu coração. Vemos isso na esgrima, na aviação e também na luta contra o câncer. Assim que soube que alguém já se recuperara do quadro como o dele, disse que também faria, e o mais rápido possível.
Em suma, conta sobre a difícil fase da educação, do internato, das bandas no início de sua carreira, do Samson, de toda pressão e estresse na banda Iron Maiden, das riquezas e conquistas mas nada da vida pessoal – em suas entrevistas ele também nunca fala – e no livro ele frisa: nada sobre nascimentos, casamentos, divórcios dele ou de outras pessoas ao redor dele.
Mas isso não faz diferença, o livro é muito bom, e a forma como Bruce conta suas histórias é cativante. Ah e ele escreveu tudo a mão, literalmente, em sete blocos de folha A4, aqueles pautados, para fichário.
Recomendo o livro não só para fãs!
Bruce Dickinson ingressou no Iron Maiden em 1981. Além de músico, é piloto na empresa de aviação comercial Astraeus Airline, é mestre cervejeiro, cocriador da premiada cerveja Trooper, e doutor em música pela universidade Queen Mary. Mora em Londres, na Inglaterra.
Muito antes de pensar em escrever sua autobiografia, Bruce Dickinson escreveu The Adventures of Lord Iffy Boatrace, que vendeu quase 40.000 assim que foi lançado. Dois anos depois, lançou a continuação chamada The Missionary Position.
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Veja os Comentários
Olá, Camila e Rosana!
Realmente uma vida pode ter muitas histórias interessantes sem ter que entrar demais na vida pessoal ou na de outras pessoas, e a autobiografia do Bruce Dickinson. Ele mostrou como se tornou a pessoa que ele se tornou com muita curiosidade e força de vontade.
Até mesmo o modo como ele entrou no Iron Maiden mostrou que ele tinha confiança no que ele fazia, mas que também poderia não agradar a todos e não queria copiar ninguém.
Um abraço!
Que bom que gostou, Lê!
Beijos
Camis/Rô!
Sou bem fã do Iron Maiden e gosto muito de biografias, por isso o interesse em fazer a leitura, poder ver a versão do Bruce sobre pontos de sua vida, deve ser demais.
Bom domingo e mês de julho!
“Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. “ (Clarice Lispector)
cheirinhos
Rudy
Oi, Rudy.
Espero que consiga ler esse livro!
beijos
Oi Camila, tudo bem?
Adoro biografias. Acho intrigante conhecer um pouco mais sobre uma personalidade. Parabéns pela resenha.
Bjkas
Oi, Carol.
Eu ainda não me animo a ler biografias, mas quem sabe um dia!
Beijos
Oi Camis,
Não sou de ler autobiografia, mas confesso que se fosse de alguém que admiro muito, faria o mesmo que você.Achei a capa do livro bem bonita, mas por não ser tão fã assim da banda, não sei se leria.
Beijokas
Oi, Kelly.
Mesmo sendo fã, tenho uma certa preguiça de biografia!
Ainda bem que a Rô topou meu desafio!
beijos
Muito legal a sua resenha, mas eu honestamente não curto autobiografias. Sei que algumas tem umas coisas bem interessantes sobre a vida de alguém, mas não é mesmo o meu estilo (a não ser que eu seja uma super fã, o que não é o caso desse artista).
Xoxo,
Abby
Blog Linhas Tortas
Oi, Abby.
Sem bem como é isso!
Eu também não sou de biografias!
Beijos
Apesar de gostar das músicas da banda desde a época de adolescência eu conheço bem pouco do vocalista e o livro é um super atrativo para mim que amo conhecer um pouco dos bastidores da carreira de cantores que eu curto, agora confesso que achei intrigante eu conseguir escrever uma "biografia" sem falar de nada exatamente pessoal, mas ainda sim é um livro que adoraria ler.
Acho impressionante o tanto de coisa que esse cara faz.
Muita gente pensa nele só como o vocalista de uma banda, mas ele tem um zilhão de cartas na manga!! Rs...
Espero que goste da leitura!
Beijos
Oi, tudo bem?
Eu confesso que não costumo ler autobiografias e que eu não sou fã desse cantor, por essa razão eu não fiquei aniamda com a dica... Mas de qualquer forma achei bem bacana a resenha, deu para ver que se trata de uma obra muito bacana para quem é fã do Bruce.
Beijos :*
Oi, Larissa.
Para quem é fã é um prato cheio!
Beijos
Olá, não conhecia o livro mais ele me deixou extremamente curiosa pois biografia ou auto-biografia não me interessam. Mais essa me deixou com vontade de ler dica anotada
Oi, Lara.
Que bom que gostou!
Beijos
Oi, Lara.
Espero que goste dessa leitura. Ela pode te surpreender!
beijos
Olá, tudo bem?
Gostei de conhecer um pouco mais sobre esse livro e sobre o Bruce Dickinson, gosto de algumas músicas da banda. Mas infelizmente biografia é o gênero que não curto muito. E mesmo gostando do que li, dessa vez dispenso a leitura. Mas em compensação vou ouvir as músicas.
Beijos
Oi, Laneh.
Pelo menos ficou animada para ouvir as músicas!!! Rs...
beijos
Olá,
A trajetória de sucesso dele é algo a ser inspirado, confesso que sei bem pouco a respeito disso, mas quem nunca ouvi falar no nome dele né?! Enfim, não sou muito fã de biografias, por isso deixarei a dica passar.
Beijos,
oculoselivrosblog.blogspot.com.br/
Oi, Thay.
Mesmo quem não é fã de rock já deve ter ouvido falar desse homem, né?!
Não tem como! Rs...
Beijos