Andrea Cremer – Duelo ao Luar

Título: Duelo ao Luar

Série: Nightshade

Autor(a): Andrea Cremer

Editora: Galera

Ano: 2014

Páginas: 448

Tradução: Flávia Neves

Sinopse no Skoob

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Recentemente vocês puderam ler aqui no blog a minha resenha do livro Lua de Sangue, o segundo livro da trilogia Nightshade, na qual contei toda a minha peripécia com essa série, vocês se lembram? Enfim… depois de tanta confusão, finalmente chegou a hora de resenhar o último livro de série, livro esse que recebi pela parceria com a Galera Record.

Mas para não perder o costume, vamos ao resuminho básico sobre os livros anteriores para podermos dar continuidade:

“Sob a Luz da Lua”, o primeiro livro da trilogia, conta a história de Calla Thor, uma garota tanto humana quanto loba. Calla é uma Guardiã, da alcateia dos Nightshade, e pode se transformar em loba quando há necessidade de se defender ou atacar. Os Guardiões foram criados e existem para proteger os Defensores – feiticeiros que, quando necessário, interferem na vida dos humanos – do ataque dos Inquisidores! Além de ser uma Guardiã, Calla é ainda uma fêmea Alfa, o que significa que tem uma aptidão natural para liderar seu bando. Desde que nasceu, Calla está prometida a Ren Laroche, o macho Alfa da alcatéia dos Bane. Eles sempre souberam que seu destino era a união entre eles, para a formação de uma nova alcatéia. Calla nunca questionou seu destino e nem as tradições de seu povo, até conhecer Shay Doran, um garoto humano. Por causa dele, Calla desobedece as leis mais severas dos Guardiões e coloca em risco a vida de todos à sua volta.

Em “Duelo ao Luar” temos uma nova perspectiva das coisas. Calla e Shay acabam indo parar nas mãos dos Inquisidores e aos poucos começam a descobrir que nem tudo é como sempre acreditaram que fosse. Os Inquisidores mostram a Calla uma nova verdade e prometem ajuda para resgatar sua matilha. Calla, Shay e novos personagens Inquisidores foram uma equipe e partem para salvar a matilha de Calla e ao mesmo tempo procurar peças de uma arma que promete ser a chave para destruir os Defensores. Nesse segundo livro tivemos bastante ação, principalmente no final. A autora não poupou mortes, deixando bem claro que guerra é guerra!

Agora chegamos ao último livro da trilogia e tudo começa a se resolver, mas antes da grande batalha entre os Defensores e Inquisidores, muita coisa precisa se resolver. E tudo começa com Ren. Depois de descobrir a verdadeira história de Ren, Calla parte em busca do rapaz e está decidida a não voltar para casa sem ele, ainda que saiba que Shay não vai ficar nada feliz. Com o retorno de Ren, as coisas ficam bem confusas dentro do coração de Calla. Ao mesmo tempo em que a garota precisa assumir a liderança de sua matilha para lutar contra os Defensores, ela precisa decidir a quem pertence seu coração. Ela está completamente dividida entre Shay e Ren e isso pode atrapalhar bastante a missão, já que Shay e Ren precisarão lutar juntos.

E eles não podem esquecer que precisam terminar a busca pelas partes que ainda faltam da arma poderosa que só Shay pode manusear. Ele é a peça central da luta, mas todos precisam ajudá-lo a cumprir sua missão. Depois de reunir todas as peças restantes, os Inquisidores e os Guardiões de Calla partem para uma grande luta, na tentativa de enfim acabar com o poder dos Defensores e restabelecer a ordem das coisas.

Ai ai… Só de lembrar do final dessa história já fico com um nó na gargante outra vez. Foram tantas surpresas e reviravoltas que fiquei até um pouco perdida. Foram tantas mortes que fiquei com dor no coração! Mas diferentemente do que aconteceu em certos livros que li recentemente, as mortes de personagens queridos foram importantes para a trama. A autora poderia ter feito as coisas de outra maneira? Poderia sim, mas achei que foi um belo final. Fiquei impressionada com a coragem da autora de seguir pelo caminho escolhido!

A Nanda, do Viagem Literária, fez um comentário que achei interessante. Para ela, ao optar pela morte de certos personagens, a autora não precisou se preocupar em dar um solução para outros problemas. Imagino que isso pode ser visto como um recurso fácil de escrita. “O que fazer com esse personagem agora?! Hum… Não sei… Que tal matá-lo?” Rs! Bem, até concordo que por um lado isso torna as coisas fáceis, mas por outro é muito arriscado matar personagens que as pessoas gostam! Mas chega de falar disso, senão posso acabar dando um spoiler e aí vão ser vocês que vão querer me matar! hehehe

No final das contas essa série acabou se revelando uma grande surpresa. Minha relação com ela foi um tanto conturbada, mas valeu a pena ter contornado as confusões e ter conseguido terminar de ler…

Eu disse terminar? Disse que esse era o último livro da série?

Pois é… Só que não é bem assim…

Sempre acreditei que esse era o último livro e inclusive essa informação consta da sinopse. Só que eu sou curiosa e fui dar uma olhada no site da autora, só para ver se encontrava alguma curiosidade para colocar aqui… E foi então que me deparei com a informação de que a autora resolveu continuar a história, apesar do final completamente satisfatório que ela criou. Primeiro ela escreveu dois prequels: Rift e Rise. Não contente, agora temos um livro quatro, chamado Snakeroot. Pela sinopse parece que a história vão se concentrar em Adne e Logan, o que dá a impressão de ser uma nova fase da história.

Bom, de qualquer forma considero a trilogia terminada. Se o quarto livro for lançado aqui no Brasil, aí me preocupo em saber se vou querer ler ou não… Por enquanto, vou guardar boas recordações dessa leitura e partir para outras histórias!! Rs…