Depois do sucesso da resenha de SANDMAN: PRELÚDIOS & NOTURNOS, convenci o Denis – meu namorado mega maravilhoso! – a escrever uma coluna fixa aqui no blog sobre Histórias em Quadrinhos!! Inclusive já tem um banner aqui ao lado que dará acesso direto a todas as resenhas dele!!!!

Mas já que essa é a resenha dele, então vou parar de escrever aqui e “passar o teclado” para o Denis.

***

Oi. Demorou… mas voltei! E tomara que seja para ficar!!!

Confesso que recebi um incentivo muito bom e finalmente a Camila e eu “acertamos” o valor dos meus royalties (na verdade, ela me deu Sandman, Edição Definitiva – rs), mas, de qualquer maneira, é muito gratificante dividir aqui uma das minhas paixões desde a infância: as histórias em quadrinhos (HQs).

Mas deixemos de embromação e vamos logo ao que interessa! Desta vez falarei da HQ Os 300 de Esparta, de Frank Miller. E com essa resenha iniciamos a Série “Quadrinhos que viraram filmes”.

Frank Miller e Lynn Varley

A HQ foi editada nos Estados Unidos no ano de 1998, pela Black Horse, em uma série de cinco volumes (Honra, Dever, Glória, Combate e Vitória) que recebeu o nome 300 e foi lançada nesse formato por aqui pela Editora Abril, em 1999. Essa obra inspirou o filme lançado em 2007 – com o mesmo nome, somente 300 – e que tem no elenco Gerard Butler e Rodrigo Santoro, entre outros. Frank Miller foi o responsável pela história (roteiro e argumento) e pela arte (desenhos) e Lynn Varley ficou encarregada das cores (colorir os desenhos elaborados por Frank Miller).

A edição que possuo é um encadernado da Devir, lançado em 2006, em formato horizontal, ou widescreen (pois é, widescreen; fiquei pasmo em saber que até os quadrinhos estão ficando hi-tech… rs), e impresso em papel couché. Uma preciosidade!

Antes de continuar, tenho que fazer um esclarecimento, para evitar que os mais “puristas” me acusem de ser mal informado ou de estar cometendo um erro crasso (rsrsrs). Assim, desde já digo que conheço e cheguei a assistir o filme Os 300 Espartanos (The 300 Spartans, em inglês), de 1962, que, porém, não se relaciona à HQ ora resenhada, apesar de Frank Miller ter admitido que foi este filme que o influenciou a escrever sua versão da história.

Esclarecimento feito, falarei brevemente sobre a sociedade espartana, para que possamos entender um pouco melhor a HQ.

A cidade-estado (pólis) de Esparta foi fundada pelos dórios, povo guerreiro que invadiu a Grécia por volta do ano 1200 a.C., e deu origem aos espartanos. Situada na Planície da Lacônia – Península do Peloponeso, região fértil, isolada por montanhas e sem saída para o mar, Esparta tinha como principal atividade econômica a agricultura (atividade exercida unicamente por escravos) e atribuía pouca importância ao comércio, além de constituir uma oligarquia (“governo de poucos”, que atuam em benefício próprio).

A sociedade era dominada pelos espartanos, descendentes dos dórios, únicos detentores de cidadania, ou seja, livres e com direitos políticos e de propriedade, que monopolizavam os poderes estatais e comandavam a cidade. Além disso, a educação espartana era extremamente rígida, baseada na xenofobia (patriotismo exacerbado, que tem como fundamento a aversão profunda a estrangeiros), no laconismo (característica consistente em falar pouco) e no militarismo (afinal, todos os espartanos eram soldados a serviço da cidade).

As crianças espartanas, ao nascerem, eram inspecionadas por um “funcionário” espartano, sendo que aquelas que fossem consideradas fracas eram executadas no Vale da Morte!!! As crianças do sexo masculino que “sobreviviam” eram criadas pelos pais até os 7 anos de idade, quando então participavam de um treinamento militar (agogê) que durava cerca de 10 anos. As mulheres também passavam pela provação do Vale da Morte e por um treinamento militar, ainda que não tão rígido quanto o destinado aos homens.

Os espartanos tinham uma vida cheia de restrições, pois eram submetidos a pesados exercícios militares, comiam uma única vez por dia, não usavam sapatos e eram treinados para suportar o frio e a dor, além de serem doutrinados a colocar a cidade acima de tudo, inclusive da própria família. Com isso, os espartanos criaram um dos maiores exércitos da Antigüidade, obediente, disciplinado e imbuído de um ferrenho “espírito patriota”.

Agora sim, vamos à história de Os 300 de Esparta. A HQ baseia-se num fato real: a Batalha das Termópilas, ocorrida no verão de 480 a.C., um dos conflitos que integra as chamadas Guerras Médicas – conjunto de batalhas travadas entre os gregos e o Império Persa, que congregava vários povos, entre eles os medos –, pela conquista da Grécia. Reparem bem: eu disse baseia-se. A HQ não é um relato fiel dos fatos que chegaram a nós através dos tempos, mas a versão de Frank Miller acerca desse acontecimento e, portanto, recheada com liberdade poética.

A narrativa é mesclada com acontecimentos recentes e flashbacks, que ajudam a entender o desenrolar dos fatos. Basicamente é o seguinte: o Império Persa, comandado por Xerxes (o Deus-Rei, como era chamado) e buscando expandir seus territórios, invade a Grécia… e os espartanos se colocam no seu caminho!!! Afinal, alguém tinha que repelir o ataque dos persas, não acham???

Os 300 de Esparta inicia com a marcha de 300 espartanos para os Portões de Fogo (tradução de Termópilas), um desfiladeiro de não mais de 10 metros, em que se desenrolará a trama. E aqui já percebemos fortes referências às bases da educação espartana – xenofobia, laconismo e militarismo –, que estarão presentes em toda a obra, permeando cada atitude dos personagens! Exemplos disso são a narrativa da história do agogê do então menino Leônidas, que após se tornaria Rei Guerreiro de Esparta, bem como o estopim da guerra: a reação de Leônidas diante de mensageiros persas, que exigiram que Esparta se rendesse a Xerxes, culminando com a frase que ficou famosa quando do lançamento do filme: “Isto é Esparta” (This is Sparta)!!!

Leônidas tinha certeza, principalmente após “despachar” (rs) os mensageiros persas, que a invasão da Grécia era uma questão de tempo. Então, se adianta e tenta convocar o exército espartano para a guerra. Mas nem tudo sai como o planejado,  pois exatamente nessa época estão sendo feitos os preparativos de um importante festival religioso, período em que Esparta é proibida de guerrear.

E agora, o que fazer, já que Leônidas estava decidido a enfrentar os persas e deter seu avanço? A saída é genial: Leônidas diz que vai somente “esticar as pernas”, “andar”, mas que levará junto sua guarda pessoal, composta por 300 espartanos. Com isso, Leônidas e seus 300 rumam para os Portões de Fogo.

Com a sua chegada, o que temos são três dias – e muitas páginas – de sangrentos combates travados entre gregos e persas, lindamente desenhados e coloridos pela dupla Frank Miller e Lynn Varley, em que poucos espartanos detém o avanço do grandioso exército persa.

Porém, nada é tão ruim que não possa piorar (rsrsrs)… E os espartanos acabam cercados pelos persas!!! E aí… E aí, nesse momento, entrei num impasse: relatar o que acontece ou não???

Inicialmente pensei em contar e pronto! Afinal, trata-se de um fato histórico e, por isso, não poderia ser considerado spoiler. Pensei, inclusive, em escrever o seguinte: “Isto não é spoiler e, se o seu professor de História não te contou o que aconteceu, o azar é seu!!!” (rsrsrs). Mas depois de muito refletir, cheguei à conclusão de que o ideal seria deixar que vocês descobrissem, lendo o quadrinho e/ou assistindo ao filme (prefiro a primeira opção, óbvio – rs)! E é isso que vou fazer! Não vou contar o fim da história, mesmo sendo um fato histórico! Deixarei para vocês o prazer da descoberta!!!

Portanto, leiam o quadrinho! Assistam ao filme! Vocês irão se deliciar com a luta de 300 espartanos na defesa dos seus ideais, da sua cultura, do seu modo de vida! Afinal, Os 300 de Esparta é uma notável história – e por que não dizer lição – sobre superação, comprometimento e, acima de tudo, lealdade!!! Valores que, infelizmente, não são vistos com muita freqüência hoje em dia…

Denis

Camila - Leitora Compulsiva

Veja os Comentários

  • Eu vi o filme mas não gostei muito... quem sabe dos quadrinhos eu não gosto mais?
    Beijos Camis e Denis, amei a resenha e a nova parceria!

    • Oi Nina,
      Vai me dizer que não gostou nem do porte atlético dos espartanos?? hahahaha Opa!! Eu não disse isso!!! rs...
      Beijos

      • Ô Mi, que papo é esse de "porte atlético dos espartanos"??? Assim não dá!!! rsrsrs
        Brincadeira à parte, oi Marina, tudo bem?
        Que bom que gostou da resenha! Realmente o filme é bem "masculino", "cheio de testosterona" (rsrsrs), apesar de ter um romance, como não pode faltar em Holywood...
        O filme é uma "cópia quase fiel" do quadrinho, com cenas inspiradas nos desenhos. Mesmo assim, dê uma chance aos quadrinhos!
        Como eu disse, é uma lição sobre valores que não são muito cultivados hoje em dia, além de uma bela aula de história! rsrsrs
        Bjs.

        • Vou dar uma chance sim, até porque AMO quadrinhos! Fui mandada pra casa com bilhetes irados de professoras por ler gibis embaixo da carteira quando era criança, vê se pode? E Camis, tenho que concordar, o físico era invejável, mas prefiro o Dj, que é magricelo! Hahahaha!
          Beijos aos dois!

          • Oi Nina,
            Só não chama os HQs do Denis de gibis que ele fica bravo!! Eu faço isso às vezes e tomo bronca!!! hahahaha
            Beijos

          • Oi Marina!
            Que bom que também é fã de quadrinhos! A idéia é que uma vez por mês seja publicada uma resenha sobre HQs aqui no blog!
            A Camila e eu ainda não decidimos qual será a próxima... Mas faremos isso em breve!
            Eu também já tive meus quadrinhos "confiscados" por professores! Especialmente nas aulas de matemática!!! Eu odiava!!! rsrsrs
            Tenho certeza (tô me achando - rsrsrs) que a Camila também prefere o "gordinho aqui" aos espartanos... rsrsrs
            Até.
            Beijos
            P.S.: Histórias em Quadrinhos NÃO SÃO GIBIS!!!rsrsrs Gibi é somente o nome de um doce de amendoim... Muito bom, aliás! rsrsrs

          • Hahahaha,
            Prefiro você a qualquer outro!!!
            E eu sabia que você ia falar sobre esse negócio do doce de amendoim!!
            hahaha

  • Milla!!! que bom que agora o denis terá um seção só para ele que chique hem!! não é para qualquer um, bem eu gosto do modo de escrever dos dois, me divirto bastante com a resenha da Milla pois é um seijo especial de ser! e pelo visto o Denis também tem isso em seus posts! falar sobre o de hoje digo que não sabia que 300 ( o que foi lançado em 2007) foi feito inspirado no HQ asuhsauh adorei saber e em quase não me interesse em ler! tbm já assisti ao primeiro filme!! é aquele os 300 de esparta, bem assisti na aula de história hehe a alguns aninhos atrás, que bom que eu assiti porque assim não sofri com o fim da resenha do Denis, porque se não tivesse visto estaria agora procurando pela net para baixar o filme e assistir!!

    Bem acho que não tenho mais o que falar!! beijocas para os dois!! ;**

    P.S. Milla!! compreendo vc com o fato da meme asuhasuh ( como viu tenho várias para colocar no ar mais não tenho tempo) saiba que foi com muito carinho que te indiquei pois é um dos blogs que mais curto em estar acompanhado!!

    • Oi, Lígia!
      Namorado bom é assim... Sonha junto com a gente!! Ele é um super leitor de quadrinhos e nada melhor que ser colunista aqui, não é mesmo??
      Qual foi o filme que você assistiu? O antigão ou esse baseado nos quadrinhos?
      Beijos

      • eu já assisti aos o dois!! o antigo na minha aula de história rsrsrs e o mais novo também cheio de tantos efeitos especiais!! beijocas ;**
        um falha que teve no novo filme o 300 é que na hora da luta nós vemos sangue sendo derramado mais nenhum dos espartanos ficam sujos durante a luta, mais depois quando estão separando o corpos ficam imundos. asuhsauhsa

        • Olá Ligia!
          Fico feliz que tenha gostado da resenha e da proposta de uma nova coluna no blog! Assim, meu passe valoriza... rsrsrs
          O primeiro filme é meio "chato", digamos assim, ainda mais por estarmos tão acostumados com a tecnologia que existe hoje em dia... Mas de qualquer jeito é bom conhecer como as coisas eram feitas em outras épocas, não é mesmo?
          O filme é um retrato bem fiel do quadrinho. Apesar de já saber a história, procure lê-lo. É uma experiência diferente... Aliás, leia vendo filme e comparando os desenhos com as imagens! É bem legal!!!
          A idéia do fim da resenha era essa: deixar as pessoas intrigadas! Espero que tenha conseguido.
          Ah, quanto aos erros de continuidade, isso é inevitável em qualquer filme... Sabia que até o Monstros S.A., que é um desenho animado, tem esse tipo de erro??? Há um site que só cuida disso!!! Haja olho para encontrar tanto erro assim... rsrsrs
          Bjs

          • kkkk nossa de Montros S.A. não sabia, o de 300 foi porque prestei bastante atenção quando estava assistindo! e sim concordo com você! o antigo é um pouco chato sim o mais atual nos deixa com mais vontade de assistir! e digo vou seguir o seu conselho em breve compro a história em quadrinhos e irei acompanha-los simutaniamente!

            se a ideia é deixar intrigado aquele que não sabe o final você conseguiu!

            beijocas ;**

  • Denis, parabéns pela resenha fantástica! Que bom que a Mila te convenceu a fazê-las mensalmente =D Teve até acerto dos royalties pra vc voltar, é? Tá podendo, heim hehe
    "Roteiro e argumento"? Argumento seria a história em si? Já ouvi falar de parcerias nos quadrinhos onde um escreve a história e o outro faz o desenho. Mas um fazer desenho e outro só colorir eu nunca vi não.
    Eu sabia a história dos Espartanos, mas não sabia que as mulheres também eram submetidas ao treinamento militar, achava que eram só os homens. Até porque, as mulheres nesta época não eram muito mais do que escravos.. Ou será que estou enganada?
    Bjão!

    • Oi Mila, tudo bem por aí???
      Muito obrigado pelo elogio! Desse jeito, meu passe valoriza ainda mais... rsrsrs
      Vou tentar cumprir fielmente o acordo e escrever uma resenha por mês. Logo logo terão mais surpresas no blog. Espero que goste delas também!
      Argumento é a história em si sim. Esse tipo de parceira é bem comum. Na verdade, na maioria dos quadrinhos há vários profissionais envolvidos, sendo eles: roteirista ou argumentista, responsável pela história; desenhista, responsável pelos desenhos e, às vezes, pelos quadrinhos (balões de diálogo); colorista, responsável por "pintar" os desenhos; e um arte-finalista, responsável por "dar uma geral e um toque final no trabalho". Ah, nas versões traduzidas também trabalham o tradutor e o letrista, que é o responsável por "escrever" o quadrinho em potuguês (o que é um problema, pois a escrita da língua portuguesa ocupa mais espaço do que a inglesa). Ufa! Cansei só de falar (rsrsrs). Imagina fazer isso tudo? Que trabalhão!!!
      Pois é. Acho que vc está enganada (rs). As mulheres também recebiam treinamento militar, pois se os homens sucumbissem, alguém tinha que defender a cidade de Esparta, não é mesmo? Além disso, mulheres espartanas saudáveis geram filhos espartanos saudáveis! As mulheres tinham um papel social muito importante em Atenas.
      Mas não se preocupe. Essa confusão é normal. Na escola estudamos, basicamente, duas cidades-estado gregas, que tinham organizações sociais completamente diferentes: Esparta e Atenas.
      Em Atenas sim, as mulheres eram tratadas como "pessoas de segunda categoria". Extremamente submissas aos pais, e depois aos maridos, ficavam trancafiadas dentro de casa, "vendo a rua" poucas vezes ao ano, e somente durante as festividades religiosas.
      Essa discrepância pode ser percebida na "Ilíada" e na "Odisséia", de Homero. Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, trai seu marido e foge com Páris, filho do rei de Tróia... e esse é, segundo a lenda, o estopim da guerra. Enquanto isso, Penélope, esposa do soldado ateniense Ulisses, fica em casa, recusando pretendentes que diziam que seu marido havia morrido, e aguardando seu retorno, por dez longos anos... Então, as espartanas eram mais saidinhas (rs), enquanto as atenienses eram mais "recatadas" (rs). Brincadeira!!! Por favor não me xingue!!! rsrsrs
      Ah, vale a pena dar uma olhada na letra da canção "Mulheres de Atenas", de Augusto Boal e Chico Buarque, que retrata bem a condição das mulheres atenienses.
      Bom, acho que é isso.
      Beijos.

      • Ops... erro na resposta.
        A frase correta no quinto parágrafo é: "As mulheres tinham um papel social muito importante em ESPARTA", e não em Atenas.
        Ah, havia me esquecido de um detalhe: tanto no quadrinho quanto no filme, Leônidas faz referência às capacidades militares das mulheres espartanas!

        • Caramba, ganhei uma resenha particular rsrsrs Obrigada pela resposta atenciosa e super completa! Li num dos comentários vc contando que é professor de história. Provavelmente a Mila me contou isso quando estive aí, mas não lembrava mais disso. Você é ótimo prof, devia voltar a dar aula de vez em quando =)
          Aproveitando que estou falando com um profissional rs, esta Penélope é da tal história que depois de esperar dez anos pelo marido ela acaba se apaixonando por outro que por fim descobre ser seu próprio filho? Ou é o filho que mata o pai pra ficar com a mãe sem saber de quem se trata o cara? Ixi confusão.. Eu adorava história, mas depois de tantos anos acabo esquecendo ou misturando tudo hehe.
          Realmente fazer quadrinhos deve dá um trabalhão! Depois de tudo pronto, imagina a dor de cabeça pra fazer o texto em português caber onde era inglês. Como vc disse, o primeiro é sempre maior que o segundo.. Tem que ter jogo de cintura pra fazer caber.
          Bjão!
          Ps.: Mila, parabéns pela maravilhosa "aquisição" pro leitora. Pode pagar o cachê pelas resenhas dele que valem mto a pena hehehe

          • Oi, Mila! Pode deixar que o Denis será muito bem remunerado para continuar escrevendo! O problema é que vocês podem achar as resenhas dele bem melhores e me deixarem de lado. Rs...
            Beijos

          • Oi Mila.
            Obrigado pelos carinho! Desse jeito, ficarei "inflado"! rsrsrs
            Bom, vamos lá: antes de mais nada, há mais um "errinho" na resposta. Que vergonha!
            Ulisses não era ateniense! Na verdade, ele era o rei de Ítaca, uma ilha na costa grega. Mas de qualquer maneira, a história de Penélope influenciou muito o jeito de os atenienses tratarem suas mulheres... Sorry! Again!
            A história de Penélope é a seguinte: enquanto ela esperava o marido Ulisses, que foi lutar em Tróia (inclusive a idéia do Cavalo seria dele), muitos pretendentes a assediavam. Então ela diz que escolheria um deles para se casar assim que terminasse de bordar um sudário. E durante o dia ela bordava e à noite desmanchava, para não ter que se casar de novo, pois amava seu marido e tinha certeza de que ele estava vivo e voltaria são e salvo da guerra! Uma das mais belas histórias de fidelidade!
            Porém, os pretendentes descobrem e começam a importuná-la e a seu filho. Um mendigo (em algumas versões da lenda seria um velho) lhe aconselha, então, a estabelecer uma competição entre os dependentes: ela se casaria com aquele que conseguisse usar o arco de seu marido. Mas nenhum deles consegue... Mas o mendigo sim, que depois se descobre ser Ulisses, disfarçado! E eles viveram felizes para sempre... rsrsr
            Acho que vc fez uma baita confusão mesmo (rs). A história do filho que se apaixona pela mãe e mata o pai, só vindo a saber disso depois, é "Édipo Rei", de Sófocles! Daí é que surge o chamado "complexo de édipo".
            Trata-se de uma peça teatral, talvez a maior tragédia grega, em que Édipo mata seu pai Laio e se casa com sua mãe, Jocasta, sem saber do parentesco. Uma tragédia mesmo!
            Ufa! Acho que por ora é isso! Mas pode perguntar à vontade que, se eu souber, respondo!
            Beijos

          • me intrometendo nos comentários dos dois!! nossa que aula de história, era eu lendo a sua resposta Denis e vendo o meu professor de história na minha frente explicando tanto a história de Esparta e sua mulheres, como a de Ulisses e de Penélope e também a de Édipo que mata Laio e acaba se casando com jocasta no fim!! adorei só me fez lembrar noites e noites que passei estudando para fazer a prova do vestibular e quantas vezes não li essas hitórias!! e realmente Milla! seu novo colunista não é tão legal assim .. ( vou deixar de elogiar um pouco para o cachê não ficar muito capo para você), brincadeirinha! um grande beijo e até mais ;**

          • Hahaha, vou descontar esse seu comentário do salário dele! Hoje ele vai ganhar menos beijos! Hahaha
            Mas vai me dizer que não é bom lembrar dessas aulas?? Para mim eramas mais interessantes!
            Beijos

          • Nossa, que aula! Denis, vou ficar ansiosa pela próxima resenha. Nada de quadrinhos de história futurista moderna. Só vale contar história antiga a partir de agora rsrsrs Adorei!
            Realmente eu tinha feito uma confusão enorme com todas as histórias e estes nomes malucos tipo Sófocles, Laio e Jocasta não colaboram mto com minha memória.. Se bem que Jocasta foi um nome marcante, mas eu não saberia associar o nome à história antes de vc me explicar tudo isso =)
            Mila, não se preocupe, nós adoramos suas resenhas. Não tem a menor chance de preterirmos vc. Bom, digo isso por mim, não sei os outros leitores.. Quem manda vc arranjar um ótimo professor de história pra nos fazer uma resenha histórica? rsrs
            Bjos!

          • Oi Mila, obrigada!
            Já posso dormir mais tranquila! E pode deixar que sempre que der o Denis falará de História aqui! Mas também não pode deixar os quadrinhos de lado! Rs...
            Beijos

          • Oi Lígia! Oi Mila! Tudo bem com vocês?
            Lígia, fico feliz que tenha lembrado das suas aulas de história. É sinal que ainda tenho jeito pra coisa!!! rsrsrs
            Mila, pode ficar tranqüila que não gosto muito de histórias futuristas. Sou um cara das antigas... rsrsrs
            Obrigado pelo carinho de vocês!
            Beijos!
            P.S.: a Camila falou que ia efetuar um desconto no "meu salário", mas felizmente não fez isso!!! rsrsrs

  • Mila,

    Quando eu vi o tamanho da resenha já sabia que não era sua antes de ler a primeira linha rsrsrs.

    O Dênis é um ótimo professor de história rs, adorei o texto. Eu vi o filme e gostei mas nem sabia dos quadrinhos. Acho muito bonita a história dos espartanos e adorei o "nada é tão ruim que não possa piorar" kkkkk

    bjoo

    • Oi Nanda!
      É tão óbvio assim que a resenha não é minha? Será que isso é uma indireta para dizer que estou ficando preguiçosa com as minhas resenhas? Hahaha
      Eu vivo dizendo para o Denis que ele é um ótimo professor e que as resenhas dele ficam muito boas, mas ele fala que eu sou suspeita! Hahaha
      Beijos

      • Oi Fernanda!
        Que bom que gostou da resenha. Só espero que o seu tamanho não tenha "atrapalhado", tornando-a chata ou cansativa...
        Vou te contar um segredo: sou Professor de História! De verdade! Dei aula de História durante muitos anos em cursinho! Hj, infelizmente, não trabalho mais com isso. Como meu pai dizia, "tive o cuidado de não ficar rico dando aula"... rsrsrs
        Mas não é verdade que "nada é tão ruim que não possa piorar"? O Murphy tá aí pra comprovar isso... rsrsrs
        A Camila é suspeitíssima mesmo!!!! rsrsrs
        Obrigado pelos elogios.
        Beijos

      • Oi Simone Luka (rs), como vai???
        Confesso que é bem difícil para mim colocar "no papel" as minhas idéias. Me expresso muito melhor falando!
        Mas os comentários assim mostram que o esforço valeu (e vale) a pena!!!
        Beijos

  • Ótima resenha! Meu marido me apresentou ao filme 300 quando este foi lançado, não conhecia nada de Frank Miller até assisti-lo, depois disso vivo "paquerando" o livro na loja, um dia ainda irei comprá-lo...

      • Oi Rê!
        Por que você não pára de "paquerar" e "entra logo de cabeça nesse namoro"??? rsrsr
        Melhor ainda: convence o maridão a comprar o quadrinho! Aí vocês dois lêem! Tenho certeza que ele também vai gostar!!!
        Obrigado pelo elogio!
        Beijos

      • Oi Bianca.
        Por que você não faz os dois ao mesmo tempo? Lê o quadrinho enquanto assiste ao filme!
        É muito interessante, pois várias cenas do filme são praticamente uma réplica dos desenhos de Frank Miller! Ou então, faça como eu: primeiro leia o quadrinho, depois assista ao filme e, por fim, faça os dois juntos!
        Só tome cuidado para não "melar" de pipoca a HQ!!! rsrsrs
        Beijos

  • hahaha, antes de abrir eu já sabia que seria do Denis!! Perfeeeita a resenha, nunca vi nada tão completo! Eu tenho uma edição desta revista e adorei saber tantos detalhes ainda! Valeu, Denis!! XD

      • Oi Vivi, como vai?
        Obrigado pelo apoio! Realmente deu um trabalhão escrever a resenha!
        Mas meu esforço foi recompensado!!!
        Mesmo que já tenha lido a história, leia de novo agora, depois da resenha, e veja se acrescenta alguma coisa, se você nota "algo de diferente"...
        Beijos.
        P.S.: notou o ciúmes da Camila??? Eu hein?! rsrsrsrs

        • Acho que vou ler sim! Na verdade nem tinha me ligado muito nos quadrinhos, porque só tenho uma parte deles, mas agora vou prestar mais atenção! hahaha, não tem só ela de ciumenta não! Você ficou com ciume dos 'porte atlético dos espartanos"...hahahaha!

          • Oi Vivi.
            Você está certíssima: eu me esforço MUITO para fazer resenhas! Enquanto a Mi "gasta" cerca de 2 horas, eu demoro uns 20 dias!!! rsrsrs
            E o pior é que é verdade!!! rsrsrs
            E ela sabe que as resenhas dela são demais! Só não está querendo aumentar o valor dos meus "royalties"!!! rsrsrs
            Beijos.

  • O Denis voltou! o/ É muito legal ler sobre HQs porque, lém de eu não ter lido muitos, nunca foi o meu forte. A´pi eu fico super curiosa aqui! Denis, você está me influenciando! Mais um culpado pra minha eterna falência!
    Esses dias atrás eu li O Príncipe da Pérsia e é mesmo muito legal, principalmente quando o trabalho é bem feito.

    Eu adorei a sua resenha! Eu sei o final da história, mas deu muita vontade de ver como ela foi retratada! Também não vi o filme e, agora, já está na minha lista de próximas locações! =D

    Beeijo! ;3

    • Oi Tati,
      Obrigada pelo comentário! Assim o Denis se convence que as pessoas gostam mesmo do que ele escreve e não demora muito para voltar! Haha
      Beijos

      • Oi Tati!
        "Eu voltei, voltei para ficar". rsrsrs
        Ainda bem que minha influência é boa! Ler é sempre uma ótima pedida! Mesmo que seja rótulo de xampu e receita de remédio... rsrsrs
        Mas pelo jeito, a influência não é muito boa para o seu bolso, não é??? rsrsrs
        Lei a HQ sim. Mesmo sabendo o final da história, vale a pena ver como Frank Miller retratou a história do conflito!
        Obrigado pelo apoio!
        Beijos

  • Agora, além de ir à falência com livros, vou à falência com HQs! =P
    Adorei a resenha., Denis! É muito legal ver a história sendo contada por outros meios que não livros de escola... Você acaba aprendendo mais! Sem contar que o interesse aumenta!
    E é verdade, tem muitos valores que simplesmente estão se perdendo por aí... É triste!

    Beeijo!

      • Oi Fernanda.
        Fico muito feliz que tenha gostado da resenha!
        Realmente é muito bom ver como é possível "pegar" um assunto escolar e transformá-lo em arte! O estudo acaba ficando muito mais interessante! E quem sabe, assim, os valores também não recebem uma atenção maior, não é mesmo? Afinal, a gente acaba criando empatia - e até identidade - com os 300 espartanos da história! Muito bom!!!
        É isso aí! O negócio é chegar à bancarrota!!! rsrsrsr
        Beijos

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Postado por
Camila - Leitora Compulsiva

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