Leitora Compulsiva

Bienal do Livro SP – 2018: Primeiras impressões!

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A Bienal do Livro de São Paulo começou no dia 03 de agosto e muita coisa já aconteceu por lá. Estive presente nos três primeiros dias e já deu para ver bastante coisa!!




Como acontece em todos os meses de agosto dos anos pares, eu fico um pouco sumida aqui do blog. Mas o motivo é sempre muito nobre: a Bienal do Livro de São Paulo!!! Rs…

Nesse ano o evento começou no dia 03 e vai até o dia 12. Quase todas as editoras as principais editoras do país estão presentes com estandes caprichados e a programação é extremamente diversificada, para atender a todos os tipos de leitores!!

Frequento a Bienal do Livro de São Paulo desde criança,mas essa é a minha quinta edição como blogueira (Sim, eu sei: sou velha mesmo!! Rs…). Estive no evento nos dias 03, 04 e 05 e hoje estou aqui para contar um pouco de como foram esses dias!! Vou começar com as informações mais gerais nessa postagem…

1) A chegada na Bienal do Livro de São Paulo

Existem diversas formas de se chegar à Bienal do Livro de São Paulo. Como acontece em todas as edições, a organização disponibiliza ônibus gratuitos que saem da estação Portuguesa Tietê e deixam na porta do Parque Anhembi. Nos finais de semana há também ônibus saindo da Estação Barra Funda. Os ônibus gratuitos começam a circular 1 hora antes do evento abrir e param 1 hora após o seu termino durante todos os dias de evento.

Claro que também é possível ir de táxi, de Uber e de carro particular. O estacionamento por lá custa R$ 40,00, então depende da disponibilidade financeira e do conforto…

No primeiro dia optei por ir de metrô e dei sorte, porque não peguei fila no ônibus nem na ida e nem na volta. Já no sábado e no domingo, como eu tinha eventos de editoras que começavam muito cedo, optei por ir de carro com uma amiga e dividimos o estacionamento! Rs… Algumas pessoas que optaram pelo metrô comentaram que pegaram fila do ônibus, mas nada absurdo. Outros ainda disseram que vale a pena dividir um Uber com os amigos para ir do metrô até o Anhembi, para não ter que ficar na fila! Rs…

De qualquer forma, nesses três primeiros dias não soube de nenhum problema para as pessoas chegaram ou saírem do local.

2) A entrada no Pavilhão do Anhembi e os valores dos ingressos

Assim como nas últimas edições, nesse ano eu tenho credencial como blogueira e não preciso pagar para entrar no evento. Mesmo assim, me dói ver que os ingressos estão custando R$ 20,00 nos dias de semana (R$10,00 a meia-entrada) e R$ 25,00 nos finais de semana (R$ 12,50 a meia-entrada). Dependendo de quantas pessoas estão indo juntas, isso pode pesar no orçamento de uma família, por exemplo…

A boa notícia é que algumas pessoas podem entrar de graça na Bienal do Livro. São elas: menores de 12 anos, professores, profissionais do livro, idosos, aposentados, funcionários e matriculados no SESC.

É possível adquirir os ingressos pela internet pegando uma pequena taxa, mas facilita bastante na hora de acessar o evento sem ter que passar pela bilheteria!

Na sexta-feira não vi nenhum problema na entrada. Já nos finais de semana havia filas e achei a entrada um pouco desorganizada. Demora um pouco para a gente entender por onde tem que entrar, mas depois melhora… Quem tem ingresso e passa pela catraca é mais tranquilo, mas a entrada de pessoal que tem credencial (Imprensa, autores, profissionais do livro, professores…) é mais bagunçada! Mas ok…

3) Os estandes

Muitas das principais editoras do país estão com estandes na Bienal do Livro. Alguns são mais simples e práticos, outros são mais elaborados e trazem uma decoração incrível para os leitores poderem tirar fotos…

Esse ano, para mim, os destaques ficam por conta dos estandes da Intrínseca, que tem um túnel de livros lindo na entrada, da Harper Collins, que traz várias decorações para foto e o da Faro Editorial, que nesse ano ganhou um espaço próprio e está arrando!! Os estandes do Grupo Autêntica, da Companhia das Letras, da Arqueiro e Sextante, Astral Cultural, Grupo Pensamento e da Rocco são menos elaborados, mas são práticos, bonitos e bem organizados!!

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Uma coisa que me chamou a atenção é que parece que toda a Bienal do Livro está menor, incluindo os estandes, o que por certo é um reflexo da grande crise que o mercado editorial vem enfrentando. A Saraiva, por exemplo, que sempre marcou presença no evento, nesse ano não tem nem um quiosque. Os corredores estão mais largos, as arenas, salas de eventos e espaços de leitura estão maiores e tem muito espaço vazio para as pessoas circularem, sentarem, se reunirem e lerem seus livros… Mas isso significa que alguma coisa está faltando…

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4) A alimentação

Como sempre a alimentação dentro do pavilhão é sinônimo de pouca quantidade e preços caríssimos. Ouvi dizer que teve gente que esperou mais de 50 minutos por um lanche… Dá para acreditar?! Pagar caro e fica mofando por quase uma hora para conseguir comer?! Affff! Difícil ainda é encontrar um mesa nas praças de alimentação. Por isso muito gente acaba sentada no chão, encostada em algum canto.

A opção é sempre levar lanches de casa e uma garrafa de água que pode ser reabastecida nos bebedouros… Outra boa opção é programar o horário da visita ao evento entre o almoço e o jantar!! Rs… Já chegar bem alimentado sempre poupa uns bons reais no nosso bolso!

 

5) Os eventos e sessões de autógrafo

Pelo o que pude ver, os eventos e as sessões de autógrafo estão bem organizados. A distribuição de senhas pela internet para os eventos mais disputados evitou muitas filas e confusões. Há um controle rígido no acesso às arenas de autógrafos, com a exigência de apresentação de documento e tudo mais. E tudo isso tem valido a pena!! É claro que sei que muita gente ficou triste por não conseguir senhas, mas depois da confusão causada em 2014 com a presença da Cassandra Clare, ainda acredito que essa seja a melhor opção!!!

Alguns eventos menores podem ser acessados com senhas distribuídas lá mesmo no evento, mas é sempre estar atendo ao horário e local da distribuição das senhas. Até agora participei de 4 sessões de autógrafos – Tessa Dare, Beth Reekles, A.J. Finn e Lauren Blakely -, mas não participei de nenhum dos eventos menores, então não sei como foram!

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O que posso dizer é que, diferente do que aconteceu em 2016, as sessões de autógrafo foram mais organizadas e não soube de nenhum incidente. Dessa vez os funcionários eram muito mais educados, alguns até mesmo ajudando as pessoas com as malas e bolsas pesadas! Os atrasos foram pequenos e o tempo de espera nas filas não ultrapassou o esperado!

Uma coisa muito bacana ainda é que muitos autores nacionais podem ser encontrados nos estandes de suas editoras e atendem os leitores livremente, dão autógrafos e tirão fotos! Vale a pena circular e ficar atento!

6) Os preços dos livros

Muito se engana quem pensa que a Bienal do Livro é uma feira para comprar os lançamentos por um preço baixo! Não é assim… Com os altíssimos preços que as editoras pagam pelo aluguel do espaço e para a montagem dos estandes, acaba sendo difícil para elas dar muitos descontos, principalmente nos lançamentos. Mesmo assim podemos ver muitas delas fazendo esforço para cobrar menos.

Em alguns estandes há um desconto pré-determinado, como no do Grupo Record, em outros, encontramos descontos progressivos que aumentam com a quantidade de livros adquiridos, como no do Grupo Autêntica. Na Intrínseca, por exemplo, dá para achar livros mais antigos por menos de dez reais.

Ainda não comprei nada, mas vi muita gente encontrando boas pechinchas nos estandes de sebos e de outlets. Por toda a Bienal do Livro é possível encontrar faixas anunciando qualquer livro por dez reais! Rs… O único alerta é para as pessoas se atentarem ao estado dos livros, que pode ter algum defeitinho, e para a possibilidade de serem livros de séries que foram abandonadas pelas editoras e não terão continuação! Tirando esses casos, acho que dá para ser bem feliz!! Rs…

A dica para fazer bons negócios na Bienal do Livro é sempre preparar uma lista dos livros desejados e pesquisar os preços nas livrarias físicas e virtuais. Vi alguns livros na Bienal custando o mesmo do que na Amazon, por exemplo, mas valiam a pena porque comprando na feira dá para escolher o exemplar e evitar o frete!! Rs…

E falando em Amazon, a loja está com um estande na Bienal do Livro e está oferendo descontos de até R$100,00 nos aparelhos Kindle, além de descontos em acessórios. No estande é possível encontrar profissionais para tirar todas as dúvidas sobre o e-reader, sobre a plataforma de autopublicação para autores e muito mais…

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7) Impressão Geral

Até agora ainda não me impressionei com o evento. É claro que adorei rever os amigos, prestigiar as editoras parceiras e passear pelos corredores, mas não estou tão empolgada como estava nos outros anos… Antigamente eu fazia questão que ir todos os dias para olhar todos os detalhes, mas nesse ano, a sensação é que eu já vi o que tinha para ver nesses três dias.

Nessa semana devo voltar lá na quarta-feira para a sessão de autógrafos do Charlie Donlea e na sexta-feira para a do Soman Chainani. No próximo final de semana tenho a sessão de autógrafos da Victoria Aveyard… Mas fora esses eventos, não devo participar de mais nada!

Ainda tenho a esperança de mudar de opinião!! Rs…

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8 comentários sobre “Bienal do Livro SP – 2018: Primeiras impressões!

  1. Aline Santos

    Camila!!Que deliciaaaa!
    Espero que vc se impressione então rsrs
    Triste por eu não ter conseguido ir…Acredito que agora só na próxima….
    Bjs!

  2. Leticia Ramos de Mello Oliveira

    Olá, Camila!

    Fiquei chocada de saber que a Saraiva não teve estande esse ano na Bienal, já que quando está presente faz sempre um dos maiores estandes das Bienais, mas também não é uma grande surpresa, já que ela também passa por uma crise particular com os atrasos nos pagamentos para as editoras. Mas algum zoador poderia também dizer que é o que dá ficar fazendo cupom de desconto direto durante a Copa do Mundo sem ter um senhor ou senhora do tempo avisando quem iria ganhar! Se o Brasil tivesse ganho, será que daria para ter o estande com o dinheiro ganho com essa promoção com esses dois jogos a mais? Alguém na França poderia me dizer se houve algo parecido em alguma rede de livrarias e o que houve após a vitória dos Bleus?
    Tanto pelo evento ser menor por causa da crise, mas também com as experiências da edição passada, a organização acabou se esforçando mais para evitar confusões nas sessões de autógrafos. Só que um evento que já tem uma parte dedicada à gastronomia ter restaurantes e lanchonetes que estão fazendo um mal serviço me faz pensar “Cadê o Jaquin para fazer o Pesadelo na Cozinha e botar ordem ao estilo “prova em equipes do Masterchef”? Até o Raul, que venceu o reality, esteve lá (Obrigada ao pessoal da Intrínseca pela informação!) e podia ter feito alguma critica de um modo parecido ao que eu falei. Espero que sim, para que muita coisa mude nas cozinhas da Bienal em 2020.
    Por fim, sei por experiência pessoal na Bienal do Rio ano passado, que nem sempre comprar o bilhete pela internet é uma vantagem. Eu fui no dia em que a Jenny Han estaria, e tinha ido de carro com ajuda da minha madrinha e de um primo dela para poder estar na fila das senhas e poder entrevistá-la. Mas ao chegar, vi que havia uma fila enorme só de pessoas que compraram o bilhete online. Como cheguei em cima da hora da abertura da entrega das senhas e como a fila de entrada me fez esperar uma hora para poder entrar, perdi a chance de falar com a Jenny (isso depois de ter tentado explicar a história toda para os seguranças do auditório, vendo se podia amolecer o coração deles, mas eles eram profissionais demais para deixar isso acontecer.). Sonhava muito em fazer a questão para ela em inglês e traduzi-la para o português lá no auditório, mas graças a desorganização na entrada, isso não aconteceu. Uns meses atrás até vi uma entrevista que foi feita ao vivo para o Spielberg na Itália quando lançaram o filme de Jogador nº1 em que o apresentador fez a pergunta em inglês e depois a traduziu na hora em italiano e fiquei pensando “Ele é que nem eu nessas horas! Eu podia ter feito a mesma coisa com a Jenny! Maldita fila de entrada!”. Por isso que torço para que no Rio também haja a distribuição online das senhas, pois assim, quem tem que viajar de fora do Rio para ir a Bienal, não sofre com fatores como transito e filas, que podem arruinar a lista de desejo dos leitores dentro de uma Bienal. Sim, a distribuição das senhas online exige que você seja rápido online, que esteja online na hora certa e que você decida com certa antecedência que você vai mesmo para a Bienal, mas evita que você seja vitima da burocracia das filas de entrada. Espero que a de São Paulo prove novamente que é mais organizada nesse sentido que o Rio, para que o Rio aprenda e mude muita coisa em relação as filas e senhas para os autógrafos e eventos.

    Um abraço!

    1. Camila - Leitora Compulsiva Autor da Postagem

      Oi, Leticia.
      A crise do mercado editorial está grande e não é algo mais que dê para disfarçar.
      Imagina só se a Saraiva, que está devendo dinheiro para todas as editoras, teria dinheiro para bancar um estande na Bienal?!
      Muita coisa precisa ser corrigida e repensada, mas pelo menos eles já estão fazendo melhorias!
      Beijos

  3. kacarvalho17

    Agora que a Bienal acabou a sensação que fica é: É um evento maravilhoso, mas graças Deus que só acontece de 2 em 2 anos ! Melhor parte é sempre reencontrar vocês , Moçooooooooooooo pega essa via não, vira ali ( entendedores entenderão)

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