Título: As Garotas Madalenas
Subtítulo: Quem poderá salvá-las?
Título Original: The Magdalen Girls
Autor(a): V. S. Alexander
Editora: Gutenberg
Ano: 2019
Páginas: 288
Tradução: Nilce Xavier
Sinopse: AQUI
Download do 1º Capítulo: AQUI
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Onde Comprar o E-Book: Amazon (Kindle), Livraria Cultura (Kobo)
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Lançado em maio desse ano pela editora Gutenberg, As Garotas Madalenas, escrito por V. S. Alexander, foi o livro escolhido para o Clube do Livro Autêntica do mês de agosto e recebi um exemplar da editora para fazer a leitura e mediar o clube aqui de São Paulo. Eu tinha me apaixonado por Um Banquete Para Hitler, do mesmo autor, e não via a hora de conhecer outras histórias dele.
Sobre o que é “As Garotas Madalenas”?
As Garotas Madalenas nos conta a história de Teagan Tiernan e Nora Craven, duas jovens irlandesas de 16 anos que, no ano de 1962, são consideradas “em desgraça” e enviadas por suas próprias famílias para o convento das Irmãs da Sagrada Redenção e acabam sendo forçadas a trabalhar em uma das Lavanderias de Madalena da cidade de Dublin.
Teagan Tiernan, aos 16 anos, era uma bela jovem com um futuro promissor. O trabalho de seu pai como assessor no parlamento irlandês garantia à família morar em uma região nobre da cidade e se permitir pequenos luxos. Apesar da rigidez de seus pais, extremamente religiosos, Teagan levava uma vida tranquila e conseguia até mesmo escapar para alguns encontros com seu namorado. A beleza de Teagan nunca foi problema para ela, mas tudo muda quando ela chama a atenção da pessoa errada. O novo padre da cidade se encanta com Teagan e, uma série de mentiras, mal entendidos e intrigas fazem seus pais acreditaram que ela seduziu o padre, causando a desonra da família.
Nora Craven só queria ser uma garota normal de 16 anos e poder curtir a vida. De família pobre, a garota vivia no lado mais pobre da cidade e se sentia presa a uma vida de muito trabalho e obrigações. Tudo o que Nora queria era deixar essa vida para trás e fugir com o namorado para longe. Ao invés disso, o que conseguiu foi um coração partido e o desprezo dos pais, que decidiram que não queriam uma “vadia” em casa.
Vindas de lados opostos da cidade, Teagan e Nora são largadas por suas famílias e enviadas para o convento das Irmãs da Sagrada Redenção, dirigido por Irmã Anne, uma Madre Superiora rígida e cruel. As jovens passam então a integrar um grupo de mulheres consideradas em desgraça – mães solteiras, prostitutas, menores infratoras e garotas comuns, cujos únicos pecados se resumiam a serem bonitas ou independentes demais -, conhecido como as Madalenas, e são forçadas a trabalhar na lavanderia do convento, que faz as vezes de reformatório.
Por terem chegado praticamente juntas, Teagan e Nora acabam desenvolvendo uma amizade e a rebeldia das jovens lhes rendem muitas punições. Tudo o que elas querem é ir embora dali, mas, por pior que sejam as condições em que vivem, elas vão descobrir que o mundo exterior pode ser ainda mais cruel com aquelas marcadas como pecadoras.
O que esperar desse livro?
Não sei se isso já aconteceu com vocês, mas enquanto eu lia As Garotas Madalenas eu só conseguia pensar no quanto o livro era arrastado e no tanto que a história era deprimente. Ao mesmo tempo, a trama tinha uma beleza tão doída e injustiças tão revoltantes, que me faziam querer seguir em frente a cada página.
O livro se concentra basicamente na vida de Teagan e Nora dentro do convento. O ambiente é muito cruel e elas passam por muita coisa ruim lá dentro, desde má alimentação até trabalhos forçados em um ambiente insalubre. E o que dói mais é saber que elas não fizeram nada para merecer essa punição horrenda!
Apesar de trazer uma história rica em detalhes históricos e ser super bem escrita, infelizmente esse livro não me cativou tanto quando Um Banquete Para Hitler e acabou rolando uma certa decepção. Esse livro me deixou triste demais! A sequência de desgraças na vida dessas duas jovens é tão grande que parece que nunca vai ter fim. Quando a gente pensa que vai ter uma coisinha boa e que podemos ter esperança de um final feliz, viramos a página e nos deparamos com mais desgraça e mais tristeza! Sorry, mas não leio para ficar infeliz…
Queria poder dizer que recomendo esse livro para todo mundo, mas não me sinto à vontade com isso. O livro é super bem escrito, as personagens são muito bem construídas e a trama é tão bem elaborada que fica impossível largar, mas é muito triste!
Sobre o autor e seus outros livros…
Estudante de História com um forte interesse pela música e pelas artes visuais, V. S. Alexander é um pseudônimo. Algumas das maiores influências na sua escrita incluem Shirley Jackson, Oscar Wilde, Daphne du Maurier ou qualquer trabalho das requintadas irmãs Brönte. V.S. vive na Flórida e está trabalhando em um terceiro romance histórico.
As Garotas Madalenas é o segundo livro do autor publicado no Brasil. Além dele, a Editora Gutenberg já publicou o livro Um Banquete Para Hitler.
Olá, tudo bem? Eu não conhecia a obra, mas fiquei bem interessada na premissa e no seu post ♥ Já vai para a lista!
Oi, Ray.
A ideia do livro é muito boa e o desenvolvimento da história, apesar de triste, é muito bem feito!
Beijos
Olá, eu não gosto de livros tristes como esse parece ser, então é uma leitura que não me animo a fazer no momento, mas com certeza deve ser bem tocante ler sobre como era difícil a vida das madalenas. Ótima resenha!
Oi, Maria José.
Esse é um daqueles livros com uma história linda e com temas importantes de serem tratados. Infelizmente essa tristeza é algo bem marcante!
Beijos
Oi, pela sua resenha deu para perceber que o livro trata de assunto pesado e, por muitas vezes, triste. Eu não sou muito fã de livros assim, começo a me sentir mal com que estou lendo, parece que o que está acontecendo com os personagens é algo real. Pode parecer besteira, mas é assim que me sinto. Quando li O Menino do Pijama Listrado e A Menina que Roubava Livros, já me senti péssima. Isso que em questão de narrativa nem era algo tão pesado assim.
Beijos.
Books and Movies
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Oi, Jessica.
É complicado quando a gente sente tanto as emoções dos personagens, né?!
Eu amo A Menina Que Roubava Livros e entendo perfeitamente!
Beijos
Já li muitas coisas sobre sobre Um banquete para Hitler, e tenho muita curiosidade para fazer a leitura também. Adorei a capa desse novo livro, o que por si só já entraria na minha lista de desejos. Esses enredos que mexem com a gente geralmente causam um desconforto, mas confesso que gosto. Nesses casos, consigo me envolver completamente com a leitura, sei lá, acho que se torna mais real.
Oi, Evandro.
Esse livro é bem triste e acho que fiquei mais incomodada justamente porque ele é tão bem escrito, que me senti na pele das meninas.
A escrita faz com que tudo pareça real!
Beijos
Oi mulher! Gostei muuuuito da sinceridade de sua resenha. Xô te falar: Eu não dou conta dessas leituras. Eu sou muito ligada ao terror e ao thriller, mas não dou conta desse tipo de leitura. Eu não leio livros que me fazem sentir triste, ou ficar ali, sentindo as misérias da humanidade. Simplesmente não quero. E se souber antes, evito de todas as formas.
A história deve ser muito boa. Mas principalmente esses livros sofridos, eu prefiro passar ao largo.
Realmente gostei muito da sua resenha. E tenho certeza que algumas amigas minhas irão adorar essa dica, pois se deliciam com esse tipo de narrativa.
Beijão
Oi, Carol.
Eu sou meio volúvel para drama. Às vezes eu adoro, outras eu fujo… No caso desse livro, não tinha como fugir porque era o livro do Clube de agosto, mas a narrativa é tão bom que me deixou mal com tudo o que acontece. Me fez pensar que, mesmo sendo ficção, é um relato de coisas que realmente acontecem com jovens garotas!
beijos
Que bom que, apesar de tudo, foi uma leitura boa.
Nem li mas já fiquei com pena das garotas e as desgraças que aconteceram em suas vidas
Beijos
Balaio de Babados
Sorteio de aniversário Balaio de Babados e O que tem na nossa estante. Participe!
Ai, Luiza.
A história dessas meninas é de cortar o coração!
Beijos
O fato de ser dramática ou doída me atrai, mas ser uma leitura arrastada me afasta. Gostei da premissa e quero conferir, mas não por agora.
Beijos
Oi, Ivi.
Acho que a história não precisava ter tanta desgraça, viu?!
beijos
Olá, tudo bem Camila?
Eu já li do autor o livro “Um banquete para Hitler”, esse também foi publicado pela Gutenberg. Parabéns pela resenha e gostei de acompanhar a sua impressão! Vou anotar a sua dica, pois gosto de livros com ambientações históricas.
Abraço!
Se você curte ambientações históricas, então aproveite essa leitura!
É uma faceta bem diferente da história, que vale a pena conhecer!
Beijos